Editorial número 100

D.R.

As Pedras Vivas, suplemento dominical do Jornal da Madeira, chega hoje ao número 100. O tempo passou a correr! Começámos este projeto há dois anos, a 3 de outubro de 2020 – em tempos de pandemia, dizemos hoje – e desde esse dia, quantos acontecimentos, histórias, relatos, informações, passaram pelas nossas mãos.

Nestes dois anos assinalámos datas e momentos importantes para a história da Igreja e da diocese. Destacamos os seguintes: os 500 anos do voto a São Tiago Menor; a publicação da encíclica “Fratelli Tutti”, do Papa Francisco; os 70 anos da presença dos salesianos na Madeira; os 60 anos da criação de cinquenta paróquias; a convocação do ano especial dedicado a São José; 30 anos da Verbum Dei na Madeira; os 100 anos da Legião de Maria; os 75 anos dos Dehonianos em Portugal; as obras de conservação e restauro da Sé do Funchal; o caminho sinodal diocesano; o jubileu do Beato Carlos da Áustria; a visita dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude; a canonização de Santa Maria Rivier; os 600 anos da chegada dos franciscanos à Madeira; a nomeação do Cardeal Tolentino para o dicastério da Cultura e Educação.

Ao longo deste tempo tivemos a alegria de acompanhar a ordenação de novos sacerdotes, ouvir o testemunho dos que celebraram o seu jubileu e também rezar por aqueles que partiram para a morada de Deus. Falámos com vários movimentos, famílias e jovens.

Por tudo isto, damos testemunho da vitalidade da fé que encontrámos nos rostos e nas vozes que partilharam connosco a alegria do ser cristão. Também percebemos as preocupações e dificuldades que a Igreja vive no tempo presente.

Nesta missão de comunicar através dos meios de comunicação social, queremos partilhar a esperança alimentada na comunhão e na fraternidade. Acreditamos que este suplemento das “Pedras Vivas” pode ajudar a olhar para além da própria paróquia e movimento, e criar um sentido de pertença a um povo de Deus, que caminha em conjunto. Esperamos que este pequeno instrumento possa contribuir para a proximidade entre os católicos da nossa diocese.

Aqui chegados, agora é tempo de continuar de passo apressado, pois não há tempo a perder. Agradecemos a vossa preciosa colaboração para que este humilde instrumento de comunicação continue a chegar às mãos de todos os fiéis, especialmente os que não têm facilidade de acesso à internet.

Continuamos a contar com os sacerdotes, religiosos, religiosas e membros dos grupos e movimentos, mas queremos agora pedir a todos os cristãos que possam participar ativamente nesta obra de evangelização. Imprimir um só exemplar do suplemento, semanalmente, e entregar a outra pessoa sem acesso ao mundo digital, já marcaria a diferença. Podemos contar consigo?