A Associação Coração Amarelo (ACA) é uma IPSS fundada há cerca de 23 anos (20 de maio de 2000), por 7 mulheres da área social e criada para servir a comunidade. A sua ação é assente em trabalho voluntário. Tem atualmente cerca de 700 voluntários, devidamente selecionados e capacitados, com formação inicial básica, contínua e específica. Os beneficiários são cerca de 500 distribuídos por 11 delegações (Agualva-Cacém, Amadora, Cascais, Chaves, Lisboa, Madeira, Montijo, Oeiras, Porto, Porto de Mós e Sintra).
Os objetivos da ACA são, o apoio a quem vive em solidão e isolamento, principalmente os mais velhos, com visitas quer em casa, no hospital ou em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas. Faz também acompanhamento a consultas e exames, desenvolve diversas atividades lúdicas e culturais como; ateliers, colónias de férias, piqueniques e animação cultural e recreativa. Desenvolve projetos de formação e sensibilização dirigidos a voluntários e à comunidade fomentando o relacionamento intergeracional, contribuindo para uma maior autonomia e qualidade de vida da pessoa idosa.
A ACA foi agraciada em 2010 com um dos importantes “Prémios Nunes Corrêa Verdades de Faria” e em 2012 com um troféu europeu “ACE-ACTIVE CITIZENS OF EUROPE”, atribuído pela Volonteurope, da qual é membro efetivo, tendo sido contemplada com uma “Menção Honrosa” do Prémio BPI Séniors 2014. Para concretização dos seus objetivos, a ACA beneficia de apoios institucionais, quotas de associados, donativos, receitas de eventos culturais ou outros, que regularmente organiza.
A delegação do Coração Amarelo na Madeira, teve comissão instaladora em final de 2022, que tratou das questões legais e logísticas para a sua implementação, tendo a 23 de abril de 2024 tomado posse os corpos dirigentes, agraciados com a presença de D. Nuno Brás da Silva Martins, Bispo do Funchal, que nos acolheu em instalações da Diocese, junto a outros movimentos católicos.
A premissa da nossa delegação, em consonância com a égide nacional, passa por garantir companhia a quem dela precisar, em respeito à nossa crença de que ninguém merece morrer só.
Afinal, como nos diria Vossa Eminência, o Cardeal José Tolentino de Mendonça “hoje morre-se de solidão e a solidão não se cura com comprimidos. Somos nós a medicina uns dos outros”. Que assim seja!