Ordem Hospitaleira: “flor que faltava no jardim da Igreja”

Pe. Aires Gameiro evoca os 450 anos da aprovação dos Irmãos de S. João de Deus e o cententário da comunidade do Funchal

A Ordem Hospitaleira de São João de Deus está a celebrar duas datas importantes: os 450 anos da aprovação papal dos Irmãos de S. João de Deus e os 100 anos da fundação da primeira comunidade dos irmãos na Madeira.

O Jornal da Madeira falou com o Pe. Aires Gameiro, O.H, que organizou uma sessão cultural comemorativa para esta segunda-feira, dia 31 de outubro, às 16 horas, no Museu de Arte Sacra do Funchal, onde serão apresentados dois livros da sua autoria: “O Beato João Jesus Adradas e a fundação da Casa de Saúde S. João de Deus no Funchal 1922-1924”, em co-autoria com Carmina Montezuma e João Castela Oliveira e “Missionário a toda a prova em Moçambique. O Padre Manuel Nogueira, O.H.”. 

“Após a morte de S. João de Deus, em 1550, a fundação hospitaleira era muito popular por estar próxima dos pobres, mas carecia de afirmação pública e estatuto legal canónico”, disse o Pe. Aires Gameiro ao Jornal da Madeira. 

Diversas circunstâncias levaram os irmãos de S. João de Deus a pedirem aprovação do Papa. “Em 1 de janeiro de 1572, Pio V concedeu a Bula Licet ex debito”, pela qual aprovava o instituto religioso de João de Deus e dava aos irmãos a Regra de Santo Agostinho. É uma tradição que ele terá dito, esta é a flor que faltava no jardim da Igreja”, referiu o Pe. Aires.

Pedras Vivas 30 de outubro de 2022 (A4)

Pedras Vivas 30 de outubro de 2022 (A3)