Chamamos santa a esta semana

D.R.

Chamamos “santa” a esta semana que aí vem. Santa porque nela se celebram os momentos essenciais da nossa redenção: a morte, a sepultura e a ressurreição do Senhor. Com efeito, há quase dois mil anos, Deus sofreu a morte e ressuscitou por nós. 

Não o fez por masoquismo ou (muito menos) por divertimento. Fê-lo porque nos ama — a cada um de nós e a todos — com um amor eterno. Fê-lo porque nos quis dar a vida.

A morte e a ressurreição de Jesus são acontecimentos históricos. Têm lugar e tempo. São momentos que homens e mulheres viveram com o Senhor, a grande maioria ignorando que estavam a presenciar o centro da história do universo. Mas são também acontecimentos que ultrapassam os limites do espaço e do tempo. Chegam até nós não apenas como notícia, informação (já não seria pouco), mas como presença, como “hoje” que podemos viver, celebrar.

É por isso que “santa” não foi, apenas, aquela semana de Jerusalém, mas pode e deve ser “santa” esta semana da Madeira. Como vamos viver esta santidade? Como vamos acolher a presença do Senhor a oferecer-nos a sua vida?

Certamente: iremos participar nas celebrações, e isso é importante. Mas precisamos de ir ainda mais longe, e procurar santificar o nosso dia, as nossas acções, as nossas palavras.

Jesus procura-nos e quer fazer Páscoa connosco. Assim o convidemos a entrar na intimidade do nosso coração.