Rejoice: Eleutherius Chorus participou em festival nacional com a certeza de que não se vence só em palco

D.R.

Saíram da Madeira com a legítima esperança de vencer na bagagem, mas cientes de que o mais importante era participar no XIV Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem, integrado no encontro Rejoice, que decorreu no dia 10 de outubro, no Parque das Nações, em Lisboa, e assinalou o primeiro aniversário da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.

Representavam uma diocese inteira, mas isso não os amedrontou. Antes pelo contrário. Deu-lhes força e coragem para enfrentar os outros participantes, quiçá mais experientes até.

De regresso à ilha trazem a satisfação de quem deu o seu melhor, os bons momentos passados, as amizades feitas e ainda a certeza de que não se vence só em palco. 

Foram esses testemunhos dos elementos do Eleutherius Chorus e de quem os acompanhou que o Jornal da Madeira quis registar, bem como o sonho que já acalentam de dar o seu contributo ao Jubileu que aí vem.

Maria Leonor Câmara

O Rejoice foi uma das melhores experiências da minha vida, mostrou-me como nós jovens podemos ser tão unidos por uma causa e que a nossa geração não está perdida. Mesmo sendo da ilha, senti-me muito acolhida, acho mesmo que por ser da mesma deram-nos mais acolhimento. Uma etapa já está concluída, agora rumo ao Jubileu. Lá estaremos.

Estela Martins

Eu sinto que este fim de semana foi uma grande oportunidade e também de aprendizagem para o nosso grupo. Eu conseguia sentir o esforço que cada um colocou para com a nossa participação neste festival desde o início com a arrecadação de fundos para que pudéssemos concluir o primeiro passo rumo ao continente.

Querendo ou não, isto foi um salto muito grande, cada um saiu da sua zona de conforto e deu o seu melhor. Mesmo que nós não tenhamos obtido o resultado esperado, tudo o que aconteceu serve para colocar em prática para uma próxima vez. Que venha o próximo festival e possivelmente o nosso próximo prémio.

D.R.

Maria Clara Santos

Para começar, queria dizer que esta experiência foi surreal. Nunca imaginei o grupinho para além das missas de domingo e ver que conseguimos levar um grupo tão grande a Lisboa, dando oportunidade a elementos do grupo que nunca tinham andado de avião ou metro, foi um grande passo.

O mais importante que quero que saibam é que estávamos num sítio digamos “desconhecido”, a Tânia tinha à sua responsabilidade 20 jovens, era evidente que não seria tudo “perfeito”. 

Eu e os outros membros do grupinho sabemos que deu o seu melhor, sempre com um sorriso na cara, respondendo a 50 perguntas ao mesmo tempo (muitas vezes sem ter a certeza da resposta), mas sempre levando para o lado positivo. 

Foi graças a todo o seu esforço, e do Rui também, que este grupo chegou onde está. Sei que houve momentos menos agradáveis, mas também sei que os contornámos e isso deve-se sobretudo a si. A Tânia e o Rui tornam-se suficientes só por saberem aceitar a ajuda de outros.

Nunca imaginei o grupinho para além das missas de domingo e ver que conseguimos levar um grupo tão grande a Lisboa, dando oportunidade a elementos do grupo que nunca tinham andado de avião ou metro,

Pedro Freitas

Este fim de semana foi duro para todos. Mas acho que o sentimento de orgulho e boa representação da nossa ilha é comum a todos. Não só esses sentimentos, mas também o sentimento de gratidão profunda por todos os envolvidos de qualquer maneira nesta ida ao Rejoice. 

O meu especial obrigado à Tânia e ao Rui pela disponibilidade, força, esforço e dedicação que colocaram em nós e neste projeto. Um muito obrigado Tânia e Rui, enchem o meu e o nosso coração de todos de orgulho.

Um muito obrigado ao Sr. Rui, D.ª Delta, Sr. Marcelino, Srª. Rita e Dona Lizete por terem ajudado nesta viagem.

Um muito obrigado ao Sr. Padre Pedro por toda a ajuda e motivação para esta viagem sendo um pilar importante para esta nossa presença no Rejoice 2024.

E, por fim, um obrigado do tamanho do mundo a todos nós desde o Salvador ao Sr. Rui por representarmos tão bem a nossa ilha e a nossa terra. 

A maior claque do país estava presente e notou-se. Eles ‘andem’ aí…

Viva a associação Eleutherius Chorus.

D.R.

Carla Sousa – Mãe que acompanhou à distância

As experiências que os nossos filhos ganham desde tenra idade prevalecem ao longo da vida e, como mãe, apoiei desde a primeira hora a ida da minha filha ao Rejoice. 

Infelizmente, não pude acompanhar esta aventura, mas mesmo assim confiei no grupo a tarefa de fazer crescer nela este sentimento de partilha e de fé, num momento único que ela jamais irá esquecer. 

Estou confiante que este foi apenas um pequeno passo, de muitos outros que virão, a começar desde já com o Jubileu que está à porta. Com a ajuda de todos, comunidade, pais, paróquia e diocese, tenho fé que esse sonho será uma realidade, não só para a minha filha, como para todos os jovens do Eleutherius Chorus.

Delta Santos – Mãe que esteve no Rejoice

Gostei imenso de poder vivenciar esta nova aventura com o grupo, senti-me como um membro do Eleutherius Chorus e isso foi bastante gratificante. 

Agradeço todo o esforço e dedicação para que isto fosse possível, mais uma vez posso ver que posso confiar na Tânia de coração aberto. Os momentos com os pais que puderam ir também são para ficar na memória, ainda bem que Deus permitiu-me viver este momento com vocês. Muito obrigada.

Tânia Sousa – Mãe e responsável pelo grupo

Tudo começou com o desafio do nosso Pároco Pedro Nóbrega, para concorrermos ao VIII Festival Diocesano da Canção Jovem da Diocese do Funchal no dia 14 de julho no Auditório do Museu de Arte Contemporânea da Madeira (Casa das Mudas), na Calheta.

Criar um original para este festival foi das coisas mais desafiantes e enriquecedoras para a nossa Associação.

Vencemos o festival e com ele iniciou-se o nosso primeiro grande sonho, viajar em grupo, de avião. Entre jantares solidários, um deles apoiado pela Junta de Freguesia de Câmara de Lobos, outro pelo sr. Padre Silvano na Igreja da Atouguia. Concertos patrocinados pela Associação de Bandolins, pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos e pela Casa do Povo do Estreito. Assim, conseguimos juntar valor monetário para suportar as despesas…

Não vencemos o festival no Rejoice, no entanto, tivemos a oportunidade de sentir um pouco do que se viveu na Jornada Mundial da Juventude. Infelizmente não foi possível a este grupo que tem apenas 8 anos de existência participar. Mas estar na vigília de sábado à noite com tantos jovens, muitos deles ajoelhados em oração, foi dos momentos mais marcantes que eu vivi neste fim de semana. E assim cresceu em mim e no grupo a vontade desta vez, quem sabe, estar no Jubileu 2025.

Sozinhos não conseguimos, mas sei que todos juntos este sonho poderá se tornar realidade.

D.R.

Rita Fernandes – Mãe que esteve no Rejoice

Estar a acompanhar o grupo em representação da Diocese do Funchal no festival foi algo muito especial e importante. Independentemente dos resultados obtidos, a partilha de emoções e momentos foi uma dádiva por ter estado mais próximo do grupo. 

A experiência pessoal foi muito profunda, pois via-me nos bastidores de cada membro do grupo e de todos os jovens ali presentes e só pedia em oração para cada um vivenciar intensamente a experiência e a presença de Deus naquele encontro de jovens cheios de Fé e de Esperança.

Sendo educadora responsável na fé cristã, esta experiência será um testemunho vivo e real também para outros casais, pois temos o dever de continuar a regar as sementes que Deus plantou no coração destes jovens. Posso afirmar com emoção que esta experiência teve duplo sabor por ter tido o privilégio de vivê-la em família, como casal, e o impacto foi gratificante.