D. Nuno Brás esteve no passado domingo, dia 22 de setembro, na Paróquia do Loreto onde crismou 14 jovens, sendo 2 da Madalena, 7 do Loreto e 5 do Arco, paróquias que estão a cargo do Pe. José Pascoal de Freitas Gouveia.
Na sua homilia o prelado lembrou que o Sacramento do Crisma é quando o Espírito Santo desce sobre nós tornando-nos capazes de ser presença de Deus, de falar em nome de Deus, tornando-nos capazes de dizer: olha que Deus não quer isso”.
É uma grande responsabilidade, reconheceu D. Nuno Brás, mas é uma responsabilidade que se parte do princípio que por estarem ali, os jovens a querem assumir e levar consigo para a vida.
“Se estão aqui é porque, verdadeiramente, estão disponíveis para Deus”. De resto, “essa é a primeira qualidade” que qualquer cristão deve ter. E “disponíveis para aquilo que Deus quer fazer connosco e em nós”.
“Isto significa sermos capazes de escutar, de deixar que a palavra de Deus entre no seu coração, que a palavra de Deus faça sentido e significa também ver com olhos de ver”, explicou o prelado, para logo acrescentar que Deus sente e vê de forma diferente.
A partir do momento do Crisma, lembrou o bispo do Funchal, cada um passa a ser profeta, isto é, a ver e a ouvir com os olhos e os ouvidos de Deus, estejamos nós onde estivermos: nas aulas, na família, no divertimento, na Igreja.
“Que o Senhor nos dê a graça de assumir verdadeiramente esta missão de acolher de verdade o Espírito Santo, deixando que ele nos transforme e vos dê outro olhar outros ouvidos, outra boca e outro coração: os de Deus, porque o Senhor precisa tanto de quem seja sua presença”, concluiu.
Em momento próprio o Pe. Pascoal Gouveia agradeceu a presença e disponibilidade de D. Nuno Brás para presidir a esta cerimónia e a todos quantos colaboraram para que ela decorresse da melhor forma.