O bispo do Funchal visitou no fim de semana de 21 e 22 de setembro três paróquias da diocese onde voltou a crismar vários jovens. Assim, no sábado o prelado esteve nas Eiras, onde o grupo era composto por 17 crismandos, no domingo no Garachico (11) e mais tarde no Jardim da serra (27).
A estes jovens o prelado lembrou que “é preciso passar pela morte, é preciso passar pela cruz para levar Jesus Cristo a sério”. E se julgamos que “passar pela cruz é assim uma dificuldade, uma dificuldade em que eu me vejo, um sofrimento muito grande, uma doença incurável”, o prelado explicou que “a cruz é muito mais do que isso”, acrescentando que a cruz “são aquelas realidades difíceis que nos vêm pelo facto de sermos cristãos”.
De resto, lembrou dando vários exemplos muito práticos, que ser cristão “não é fácil, mas é importante para o nosso dia a dia e para a construção de um mundo novo com outros critérios e outras regras”.
Claro nada disto é fácil, mas “também ninguém disse que seria”, vincou o prelado para logo acrescentar que é por isso que há o crisma, para que os jovens recebam o Espírito Santo, que confirma, dá força ilumina os seus caminhos, as suas vidas e as suas escolhas.
Tanto numa paróquia como noutra coube aos párocos, Pe. Alberto Fernandes e Rui Silva, respetivamente, agradecer a presença do prelado e a todos quantos colaboraram de forma direta e indireta para que estas cerimónias decorressem da melhor forma.
De referir que, na paróquia do Garachico o prelado foi presenteado um uma pequena imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que o mesmo benzeu e agradeceu.