Pe. António Paulo iniciou o ministério nas paróquias do Porto Moniz, Santa e Achadas da Cruz
No fim de semana de 31 de agosto e 1 de setembro começaram as tomadas de posse dos sacerdotes nomeados por D. Nuno Brás, a 25 de julho, para assumirem novas paróquias.
O primeiro a fazê-lo foi o Pe. António Paulo, que é agora pároco do Porto Moniz, da Santa do Porto Moniz e das Achadas da Cruz, onde o Jornal da Madeira marcou presença.
Numa Eucaristia presidida pelo vigário geral da diocese, Cónego Marcos Gonçalves, também ele novo nestas andanças, as palavras foram de “ânimo para a nova etapa”, tanto para o sacerdote como para a comunidade. Afinal, ambos têm de “fazer caminho, com confiança e oração”.
Além do comentário às leituras do dia o Cónego Marcos fez questão de dar ênfase a três palavras que considera fundamentais para que a missão de um e de outros se cumpra.
Depois de lembrar que o novo sacerdote não é um anjo que caiu do céu, fez questão de lembrar que só “juntos” poderão “ser paróquia”, poderão “ser Igreja”.
Devem, por isso, cuidar-se mutuamente e manter aceso o diálogo, para que Cristo esteja no meio da comunidade e a ajude a crescer e a “renovar a fé e a viver de acordo com a vontade de Deus”.
“Falem muito com ele”, pediu o Cónego Marcos e ajudem-no nas suas tarefas porque é isso que faz uma comunidade uma paróquia, que não deve e essa era a terceira palavra, “viver fechada”, mas deve ser constituída por “anunciadores de Jesus Cristo”.
Quanto ao novo pároco, em momento próprio, também se dirigiu aos seus paroquianos, entre os quais o presidente da junta e demais autoridades presentes, afirmando que “hoje celebramos um tempo de renovação e de compromisso com a nossa fé”.
A dada altura desejou também que “mesmo nas dificuldades”, a paróquia tenha a força necessária para cumprir a sua missão.”
“Que a nossa paróquia possa sempre encontrar essa força, mesmo nos momentos mais desafiadores”, que “saiba carregar a sua cruz com alegria e esperança, sabendo que Cristo caminha connosco e que esta tomada de posse seja um sinal de uma comunidade forte e unida”.
Pe. Ricardo Freitas assume paróquias de S. Jorge e Arco de S. Jorge
No domingo, em São Jorge foi a vez do Pe. Ricardo Freitas assumir esta paróquia e logo depois a do Arco. Da parte do vigário geral, em representação do bispo do Funchal houve palavras de agradecimento para o Pe. Ronald Alves que ali exerceu o seu ministério durante 14 anos e palavras de incentivo para o Pe. Ricardo que agora assume os destinos destas paróquias.
Lembrou, citando o Papa Francisco que o sacerdote deve ter três amores: o amor a Cristo, e é por isso que beija sempre o altar antes de iniciar a Eucaristia; o amor à Igreja, ajudando o padre a ser mais padre, quanto ao terceiro amor “é não ficar fechados dentro da Igreja”, mas manter as suas portas abertas “para que toda a gente possa entrar e possa sair a anunciar a riqueza que é conhecer Jesus Cristo e o seu amor”.
O novo pároco, depois de agradecer a amizade e presença do Pe. Ronald, do Pe. Rui que já vem da Universidade Católica e do Pe. Abraão nesta cerimónia, agradeceu a todos os paroquianos que nela compareceram, particularmente aos que estiveram envolvidos da elaboração do tapete de flores que assinalou a sua chegada.
Na reflexão que fez sobre as leituras do dia, lembrou que “a lei dos homens “não deveria servir para castigar, nem colocar de parte” os homens, mas sim para os “integrar naquilo que é a nossa vivência humana, a nossa vivência de fé, no respeito pelo bem comum da sociedade”.
Infelizmente, vincou, falta “a lei do amor” que “vá ao encontro das necessidades de cada cidadão, das necessidades da sociedade”. E “a lei do amor não esconde nada disso e permite-nos ir ao encontro do outro em qualquer que seja o seu momento de vida”.
Será, de resto, o bem, a oração e a presença na Eucaristia que contarão, acredita o Pe. Ricardo, para a entrada no reino dos céus bem como o facto de “sermos cumpridores e não apenas ouvintes”. É tarefa dura, mas “Deus não nos dá missão que não consigamos cumprir”.
Por outro lado, no Evangelho falava-se da tradição. “E a tradição é boa porque nos ajuda a crescer enquanto sociedade, mas pode se tornar má quando apenas a vivemos, o que importa é o coração e a forma como vivemos a nossa história, a nossa tradição naquele encontro com o Senhor”.
Dai a importância “de purificarmos o nosso coração e a nossa mente e sobretudo a nossa língua”, uma “arma que todos gostamos de usar” que deve servir, em primeiro lugar para louvar o Senhor, ao que Ele nos concede neste mundo.
Fotos da tomada de posse do Pe. António Paulo
Fotos da tomada de posse do Pe. Ricardo Freitas