Terminou no sábado, dia 17 de agosto, a 34.ª edição do Acampamento Regional do Corpo Nacional de Escutas da Madeira (ACAREG), uma iniciativa que juntou mais de 600 escuteiros no Montado do Pereiro, integrando 15 agrupamentos regionais e um convidado, proveniente de Torres Vedras.
Uma Eucaristia presidida pelo bispo do Funchal marcou o fim de uma semana de atividades sob o tema ‘Floresta Mágica’ sem esquecer, claro o espírito escutista e a proteção do meio ambiente.
Na sua homilia, o prelado falou do grande apelo que as leituras deste dia nos faziam no sentido de “deixarmos de ser insensatos”, de “acharmos que somos capazes de viver sozinhos” e de nos convencermos, de uma vez por todas, que não somos capazes de viver sem Deus”.
Numa celebração em que se rezou pelas pessoas que estão a viver o drama dos incêndios, com quem a diocese está solidária, o prelado deu exemplos de cada uma das situações referindo, por exemplo, que é “insensato sermos cristãos e não ir à Missa e não comungar o corpo de Cristo”.
Ser sensato é perceber isto, é perceber que “não se pode viver sem a natureza, perceber que não somos capazes de viver sozinhos, que uns com os outros somos mais e melhores e perceber que é importante viver com Deus, porque sem Deus a nossa vida fica sem horizontes, resumida ao dia a dia”.
Posto isto ficou o apelo para que “o Senhor nos ajude também a nós a vivermos como gente inteligente, como gente que respeita a natureza, que respeita o outro, como gente que procura sempre viver com Deus e que Ele nos ajude a viver não como insensatos, mas como inteligentes”.
No final da celebração o bispo aproveitou ainda para agradecer a todos os que tornaram possível este ACAREG e o escutismo em geral, que neste caso é “muito importante para a nossa Região”.
Já o Pe. Fábio Ferreira, assistente regional do CNE, agradeceu a presença de D. Nuno neste evento e por ele ter acreditado “desde a primeira hora que era possível organizar o ACAREG”. Agradeceu também o trabalho dos diáconos Tiago e Diogo, pelo acompanhamento que deram a este evento.
Finalmente, em declarações do Jornal da Madeira Telma Spínola, chefe regional, fez “um balanço muito positivo deste acampamento, sendo isso visível no rosto dos elementos que apesar do cansaço estão felizes”.
Após oito anos de interregno provou-se assim que esta iniciativa era importante e fazia falta, com Telma Spínola a dizer que não será necessário esperar tanto tempo para voltar a ter um ACAREG na região.
