Eucaristia assinalou o 60° aniversário da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus

Foto: Duarte Gomes

A Paróquia do Sagrado Coração de Jesus (Boa Nova) celebrou na passada sexta-feira, dia 26 de julho, o seu 60° aniversario.

A data foi assinalada com uma Eucaristia presidida por D. Nuno Brás, e concelebrada por vários sacerdotes, diocesanos e não só.

No início da celebração, o prelado “deu graças pelo que estes 60 anos significam, por todos aqueles sacerdotes que aqui serviram, que aqui exerceram o mistério sagrado e por todos aquelas, famílias, leigos e consagrados que integraram esta comunidade ao longo de todos estes anos, de uma forma particular as confrarias, os nossos escuteiros e os acólitos, como sinal vital desta paróquia”.

Já na sua homilia o prelado, lembrou que neste dia se celebrava também a memória dos Santos Joaquim e Ana, pais da virgem Maria, daí hoje ser o Dia dos Avós. 

De resto, a leituras escolhidas para este dia falavam-nos dos nossos antepassados daqueles que nos transmitiram a fé, como aconteceu com Nossa Senhora. Uma cadeia de transmissão que, lembrou, começou com os apóstolos, que nos garante que “não vivemos uma fé inventada” e que tem de continuar connosco e com os nossos. 

Não há por isso que ter medo ou vergonha de passar esse testemunho, esta graça. Aliás, essa é a missão de todo e qualquer cristão.

“Temos de nos dispor à atitude de quem hoje percebe que Jesus está tão presente no meio de nós como estava há 20 anos, há 50, há 200 e há 500”, vincou o prelado, para logo acrescentar que temos de agradecer também “pela graça de poder conhecer a Jesus Cristo, o que nem sempre aconteceu, nomeadamente com alguns profetas”. 

E conhecemos, explicou D. Nuno Brás, por meio de uma comunidade paroquial, “que nasce não apenas dos nossos gostos, mas da presença de Jesus no meio de nós, é Ele quem nos chama, é Ele quem nos une e por isso somos comunidade cristã, que hoje e em primeiro lugar louva a Deus por aquilo que Ele é, pelo seu amor, pelo seu coração, comunidade cristã que depois vive, precisamente, o amor de Deus em nós, que se chama caridade, que anuncia a Boa Nova”. 

Daí o apelo para que “o Senhor nos ajude a viver tudo isto, este mistério grande de Deus connosco e de o ensinar às gerações que vêm aí, a estas gerações mais novas e a todos aqueles que hão-de vir”

Já o cónego Tóni Sousa, pároco da Boa Nova, lembrou o trabalho feito antes de assumir por outros sacerdotes, nomeadamente o Pe. Lobo e o Pe. Sá, e membros da comunidade, antes de a assumir, já lá vão 15 anos, anos esses que também foram recordados por uma paroquiana.

Neste dia foram ainda agraciados alguns elementos da comunidade pelos serviços a ela prestados. 

Como não podia deixar de ser, o pároco agradeceu a presença de D. Nuno Brás, cuja missão reconheceu não ser fácil. Já este último, terminou desejando que a paróquia dê mais frutos, que é como quem diz, mais sacerdotes, para que se possam celebrar, mais anos de ordenação como acontecia naquele dia com o Cónego Marcos Gonçalves, um filho da terra que celebrava precisamente 21 anos da sua ordenação.