Lombada, Santa Cruz, Curral da Freiras e Campanário: foram estas as paróquias que D. Nuno Brás visitou no fim de semana de 6 e 7 de junho e onde crismou 12, 44, 9 e 26 jovens, respetivamente.
Nas homilias das diversas Eucaristias, o prelado falou de como Jesus estava admirado com a falta de fé das pessoas, até porque elas sabiam muito bem quem Ele era e ainda assim não foram capazes de O acolher de acreditar no que Ele dizia.
E este é também o nosso drama muitas vezes. Temos esta “incapacidade de reconhecer o dom de Deus, de reconhecer as maravilhas que Deus faz no meio de nós”, simplesmente porque “achamos impossível, achamos pouco provável que Ele venha atuar aqui no meio de nós e em nós”.
No entanto, “a palavra de Deus cumpre-se e cumpre-se através dos séculos”, sendo necessário dá-la a conhecer aos que ainda não a conhecem.
É esta, vincou D. Nuno Brás, a missão que cada crismando recebe também: a de junto dos seus colegas, professores, amigos, pais, irmãos dar a conhecer a palavra de Deus”.
Para ajudar nessa missão, os crismandos recebem o Espírito Santo. É Ele que os vai ajudar nesta difícil tarefa, como se dizia na primeira leitura: «A estes filhos de cabeça dura e coração de pedra, vou-te enviar, e tu lhes dirás:/’Assim diz o Senhor Deus’./Quer te escutem, quer não/- pois são um bando de rebeldes -/ficarão sabendo que houve entre eles um profeta».
“Hoje Deus vai fazer grandes coisas em cada um de vocês, porque o Crisma é o sacramento em que o Espírito Santo nos dá esta missão de sermos profetas, de falarmos em nome de Deus”, explicou o prelado, para logo acrescentar que “é essa a missão que vocês têm a partir de hoje de dizerem não aquilo que vos parece, mas aquilo que Deus quer”.
Tudo isto mesmo que os outros nos conheçam e achem que não passamos de ‘filhos de carpinteiros’, isto é, que duvidem da nossa legitimidade para falar.
Nas diferentes paróquias coube aos respetivos administradores paroquiais e párocos, nomeadamente ao cónego Rui Pontes e Vitor Gomes e aos padres João Gonçalves e Adelino Macedo agradecerem a presença de D. Nuno Brás nas Comunidades.
Além disso agradeceram também aos catequistas e aos pais, sem os quais estes jovens não teriam conseguido fazer ao seu percurso, pedindo agora aos padrinhos que também cumpram esse papel de ser o garante da fé, para que eles não percam a ligação, mais ou menos forte, que criaram com a Igreja.