Cónego Luís foi um dos agraciados: Insígnias Honoríficas distinguem competência

Foto: Duarte Gomes

Na cerimónia de Imposição de Insígnias Honoríficas Madeirenses 2024, o presidente do Governo Regional destacou no dia 1 de julho, o papel que cada um dos oito homenageados obtiveram nas áreas onde atuam.

“As pessoas e as instituições que são hoje agraciadas merecem o reconhecimento de todos nós”, disse Miguel Albuquerque, destacando que o reconhecimento conseguido nas suas carreiras aconteceu “sem vedetismos” e com “competência”.

Uma dessas pessoas, destacada com a Insígnia Autonómica de Bons Serviços, foi o cónego Manuel Freitas Luís Júnior. Nascido na freguesia de Santana, a 20 de agosto de 1934, o sacerdote desenvolveu um “trabalho de proximidade” junto das comunidades que serviu como pároco.

Padre desde 15 de agosto de 1961, dos seus serviços eclesiásticos destacam-se o de pároco de Machico, Porto da Cruz, São Roque do Faial, Graça, Visitação e Santo Amaro (Funchal), onde esteve por vários períodos, com um papel “ativo na construção e sagração da atual igreja”.

O sacerdote foi assistente espiritual da Cáritas Diocesana, durante duas décadas, e fundou o primeiro Centro Social da Madeira, na Graça.

Em 1993 foi nomeado arcipreste do Funchal e, em 2002, cónego da Sé do Funchal; em 2010, quando era pároco da Graça, foi dispensado do serviço paroquial.

A nota de homenagem, lida durante a cerimónia, sublinhou as “marcas profundas como líder espiritual” que o cónego Manuel Luís Júnior deixou nas comunidades.

Este ano a cerimónia de Imposição de Insígnias Honoríficas Madeirenses decorreu no Centro de Congressos da Madeira e foram sete personalidades e uma associação distinguidas. Assim foi atribuída a Insígnia Autonómica de Valor ao médico Edward Maul, a Fernando Teixeira, do grupo Ferpinta, e a José Guilherme da Costa, do Grupo Tecnovia.

Já a Insígnia Autonómica de Distinção foi atribuída à professora e artista Maria Alice Sousa e ao decorador Carlos Manuel Ramos.

Quanto à Insígnia Autonómica de Bons Serviços foi entregue à Associação Santana Cidade Solidária, ao cónego Manuel Freitas Luís Júnior e ainda à professora Márcia Temtem.