A fé dos Apóstolos sempre foi assumida pela Igreja como critério para verificar a verdade da fé das gerações de cristãos que se foram seguindo e a foram transmitindo umas às outras, até aos nossos dias.
Tal não acontece sem razão. O próprio Jesus o afirmou: “Tudo o que ligardes na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra será desligado nos céus” (Mt 18,18). Disse-o a todos os Apóstolos, mas já o tinha particularmente afirmado de S. Pedro (Mt 16,19).
Como dizemos no Credo, a Igreja, para além de una, santa e católica, é também “apostólica”. O Catecismo da Igreja Católica apresenta três razões para o afirmar: a Igreja é construída sobre o alicerce, sobre a fé dos Apóstolos, “testemunhas escolhidas e enviadas” de Jesus; a Igreja guarda e transmite a doutrina dos Apóstolos; e a Igreja continua a ser dirigida pelos Apóstolos através dos bispos seus sucessores (n. 875).
Por isso, a celebração da festa de um Apóstolo é sempre motivo de alegria. De tudo isso se apercebeu também o nosso povo, ao celebrar de um modo particularmente festivo e mesmo popular os dois grandes Apóstolos S. Pedro e S. Paulo.
Os santos populares são sempre uma ocasião de festa, de alegria e divertimento, mas são, igualmente, uma oportunidade para reavivar a nossa fé apostólica e a nossa adesão aos ensinamentos daquele que hoje é o sucessor do Apóstolo S. Pedro, o Papa Francisco.