Porto Santo: D. Nuno preside à Festa de São João e aos crismas

D.R.

D. Nuno Brás presidiu na segunda-feira, 24 de junho, à Eucaristia da Festa de São João Batista e a uma outra no decorrer da qual crismou 24 jovens e 13 adultos.

Na homilia da primeira celebração, D. Nuno Brás começa por explicar à assembleia que “Deus tem um plano de salvação para a humanidade”, isto é, “Deus não criou o universo e depois deixou-o ao abandono e para si mesmo”. 

Aliás “criou e continua a criar” pelo que temos de nos “perceber amados por Deus”, mas também chamados a uma mudança da forma como vivemos de modo a vivermos mais de acordo com o plano que Deus tem para cada um de nós.

Não podemos nunca esquecer que Deus tem “a capacidade de fazer coisas novas, connosco e em nós”, criando uma realidade nova em que todos estão incluídos, porque Cristo tem um plano de salvação para o mundo que não deixa ninguém de fora.

Mundo precisa que se fale de Deus 

Já na homilia da Eucaristia em que crismou os 37 jovens e adultos. D. Nuno deteve-se no facto de Zacarias, pai de São João, ter ficado mudo por ter duvidado do anjo quando este lhe diz que vai ser pai. Uma condição que só volta ao normal quando “Zacarias é fiel à palavra de Deus e é capaz de mostrar a vontade de Deus”.

Muitas vezes, disse o prelado, “nós ficamos mudos como Zacarias, não dizemos nada, a nossa vida não fala, porque não acreditamos que Deus pode fazer grandes coisas, quando é precisamente o contrário e Deus quer fazer grandes coisas em cada um de nós”.

E o nosso mundo, vincou, “precisa de Cristãos que falem de Deus, que falem de Deus na escola, no divertimento, precisa de quem fale de Deus normalmente, sem os outros se darem conta”, como fez uma senhora que ao visitar Moscovo lá deixou uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, sem que ninguém desse por isso.

“O sacramento do Crisma é aquele sacramento em que recebemos os dons do Espírito Santo que nos dá força e sabedoria para podermos falar de Deus assim” e essa “é a missão que Deus confia a vós crismandos: falar de Deus com toda a naturalidade”.

Coube ao Pe. Hélder Gonçalves, pároco do Porto Santo agradecer ao bispo do Funchal a sua disponibilidade para presidir a esta cerimónia e a todos os que a tornaram possível.