A Europa, melhor: a União Europeia de que fazemos parte, é a terra da liberdade de pensamento e de movimento; é a terra dos direitos do homem; é a terra da segurança social; é a terra das férias pagas e de tantas outras seguranças para os trabalhadores — aliás, é a terra da segurança. Na União Europeia, os jovens podem estudar; os adultos criar empresas; os artistas e os técnicos dar azo à sua criatividade; as famílias viver como tal; os crentes professar livremente a sua fé… E tantas, tantas outras virtudes poderíamos apontar-lhe!
Claro que a União Europeia não é perfeita. Ao mesmo tempo que todas aquelas virtudes, ela é, também e por exemplo, o paraíso dos burocratas e, tantas vezes, da incompetência; o paraíso do politicamente correto e da ideologia de género… e tantos outros defeitos que lhe conhecemos.
Mas o facto é que é bom ser europeu. É melhor viver na Europa que noutra parte do mundo. Nisso,somos invejados por tantos seres humanos!
Os defeitos da União não se resolvem com a apatia dos cidadãos e, muito menos, com atitudes que procurem destruí-la. Resolvem-se escolhendo aqueles que nos representam; que procuram construir uma União mais coesa e, sobretudo, mais humana; que procuram resolver o que ainda não está bem.
Nós, cristãos, estamos na origem deste projeto, e não o podemos abandonar. Bem pelo contrário. É por tudo isso que devemos votar.