Quase a terminar as visitas pastorais que tem vindo a efetuar às diversas instituições de ensino católicas da diocese – falta apenas um estabelecimento – D. Nuno Brás faz um balanço positivo destas deslocações.
Em declarações ao Jornal da Madeira, prestadas quando cumpria na quarta-feira o segundo dia de visita (7 e 8) ao Colégio de Santa Teresinha, o prelado considerou que as referidas visitas foram importantes “pela presença e pelo acolhimento, não apenas das várias direções das escolas, mas também dos jovens e dos adolescentes”.
D. Nuno Brás fez ainda questão de vincar “a surpresa que foi, porque nós achamos que esta é uma juventude que não tem valores, uma juventude perdida, e isso não é verdade”.
Assim sendo, constatou, “a grande conclusão desta visita pastoral é que, verdadeiramente podemos ter esperança no futuro, podemos e devemos ter esperança nesta juventude”, sublinhando ainda que “o trabalho que estas escolas fazem dará certamente frutos a seu tempo”.
Ainda assim, nem tudo são rosas. A falta de natalidade, diz o bispo do Funchal”, “reflete-se no número de alunos” que frequentam estes estabelecimentos, se bem que “encontrei escolas bastante tranquilas e obviamente vivas, seja pela confiança que os pais colocam nelas, seja também pelo facto das estruturas do Governo Regional apoiarem esta liberdade de ensino, dando aos pais esta possibilidade de escolher a escola dos filhos”.
Quando há escolas como a de Santo Condestável, na Camacha, a celebrar o seu centenário vê-se, de resto, a importância que as escolas privadas católicas têm ainda hoje no ensino, uma realidade que também foi mencionada por D. Nuno Brás que elogiou, nomeadamente, “a rede de ensino criada pelas Irmãs Vitorianas que chegou onde não havia nada”.