D. Nuno Brás esteve no sábado, dia 13 de abril, nas comunidades paroquiais da Ponta do Pargo e dos Prazeres onde crismou 24 e 21 jovens, respetivamente.
Na primeira paróquia, onde o Jornal da Madeira marcou presença, o prelado voltou a contar a história dos sapos que nascem, crescem e vivem num poço onde foram felizes e contentes.
E assim aconteceu porque estes, ao contrário dos cristãos, não conheceram outras realidades e sobretudo não conheceram Deus. Nós que conhecemos Deus e Jesus ter a mesma atitude ou “fazer a mesma figura”. Se assim for, vincou o prelado, “só fazemos uma triste figura”.
De resto, “esta festa que estamos ainda a viver da ressurreição de Jesus diz-nos que Deus nos amou de tal forma que se fez um de nós para mostrar que existe outra realidade, uma realidade bem maior que é a realidade de Deus e que está muito para além do que podemos ver, ouvir ou tocar”.
A ressurreição, continuou, “diz-nos que Deus não nos abandona, que vale a pena contar com Ele na nossa vida”. E nós cristãos sabemos ou devíamos saber que “vale a pena viver com este Jesus de Nazaré, Deus feito um de nós, que destrói as barreiras do poço, as cadeias da morte”, para nos mostrar que temos bem mais do que um Poço para viver e que “há outro horizonte de vida”.
Dirigindo-se aos que iam ser crismados, o bispo do Funchal explicou que eles são aqueles que já viram, que já sabem e que têm a obrigação de “mostrar aos outros, ensinar aos outros que temos um destino que é a vida com Deus”.
“Contem com este Deus ressuscitado que quer estar convosco em todos os momentos da vossa vida”, vincou a terminar.
Como é hábito nestas circunstâncias coube ao pároco agradecer a presença do bispo do Funchal nesta celebração. O Pe. Roberto Manuel Sé Aguiar, que é também pároco do Prazeres, agradeceu em nome de toda a comunidade cristã, incluindo nesses agradecimentos todas aquelas pessoas que ao longo dos anos se foram cruzando com estes crismados e ajudando-os na sua formação.
A terminar de referir que esta celebração contou com a presença do acipreste da Calheta, Pe. Paulo Jorge Catanho Silva.
