Foram cerca de 90 os acólitos de várias paróquias que se juntaram no domingo, dia 4 de fevereiro, na paróquia do Curral das Freiras para celebrar a Solenidade de São Francisco Marto, seu padroeiro.
A celebração foi presidida por D. Nuno Brás, que aproveitou para dizer aos acólitos presentes, incluindo do Porto Santo, que “não basta vestir a alva” para parecer bem, mas que têm de cumprir com as suas tarefas e fazê-lo no dia a dia.
E que tarefas são essas? O prelado explicou que são essencialmente três. A primeira é rezar, “para estar com Pai”, a segunda anunciar o Evangelho aos outros, porque “se não o anunciamos eles não o vão conhecer”, finalmente, a terceira é “ajudar os outros a serem melhores e sermos nós próprios melhores e se nós olharmos para São Francisco Marto, não anda muito longe disto”.
De facto, conforme se lia no Evangelho, Jesus procurava sempre um lugar solitário para rezar. Depois, sentia necessidade de ir pregar para outros sítios, de não ficar à espera que fossem as pessoas a ir ter com Ele. E aqui, constatou, “nós cristãos ainda temos muita dificuldade em anunciar o Evangelho”.
E anunciar o Evangelho é mostrar áqueles que ainda não O conhecem que “Ele é importante para a minha vida e importante para a tua vida”. Não basta, vincou, “sermos todos batizados, dizer que todos conhecem Jesus”. É preciso dizer que “Jesus ama verdadeiramente toda a gente e porque nos ama nos quer melhor, porque nos ama nos quer mudar, transformar”.
É isso que temos de “ter coragem para anunciar”, mesmo que sejamos “gozados”, porque se não for assim os outros não ouvem falar Dele e de que como Ele é importante”.
Depois de desejar que os acólitos tenham “a coragem”, de cumprir esta missão, o prelado foi mais longe e disse que “não basta vestir uma alva para aparecer à frente de toda a gente, por vaidade”, mas antes “fazer com que isso corresponda à nossa vida”. Aí sim, vale a pena, frisou.
Por isso, num minuto de silêncio, exortou os acólitos presentes a “pedir a São Marto que ajude todos os que aqui estão e os que não estão a rezar, a mostrar a importância de Jesus e fazer o bem todos os dias”.
Os jovens, disse D. Nuno Brás noutro ponto da celebração devem ainda “estar atentos”, para o caso do “Senhor Jesus passar por vocês e dizer vem e segue-me, para ser padre ou religiosa, não tenham medo, assim como S. Francisco Marto”.
Depois da pequena procissão que se realizou nos arredores da igreja, coube ao Pe. André Pinheiro, atual responsável pelo Serviço Diocesano de Acólitos, os habituais agradecimentos, nomeadamente ao Bispo do Funchal, pela disponibilidade e também aos 90 acólitos que participaram na celebração da festa de São Francisco Marto e a todas as paróquias desde o Curral das Freiras, Eiras, Lombada em Stª Cruz, Nossa Senhora da Nazaré, Piedade Porto Santo, Gaula, Santa Cruz, Sagrado Coração de Jesus, Vitória Santa Rita, Carmo no Funchal, Graça, São Sebastião Câmara de Lobos, Visitação, São Gonçalo, Rochão, Camacha, Porto da Cruz e Sagrada Família.
Desejou ainda que “São Francisco continue a ser para nós um modelo para continuarmos a trabalhar no serviço ao altar, um trabalho em pról de Jesus, porque Ele é que nos move, Ele que nos faz estar aqui e nos dá as graças para cada dia da nossa vida”.
Agradeceu ainda à paróquia que acolheu a atividade e a todas as pessoas que estiveram envolvidas para que esta ocasião fosse mesmo uma festa, o mesmo tendo feito o Pe. João Gonçalves, pároco do Curral das Freiras, que enumerou todos aqueles que com ele colaboraram, não esquecendo os pais e o coro que solenizou duas outras celebrações antes desta.