A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) alertou para a “grave situação em que vivem muitas famílias no nosso país”, apontando para “a dificuldade de acesso a bens essenciais e à habitação”.
No comunicado final da Assembleia Plenária que decor-reu entre os dias 13 a 16 de novembro, os bispos afirmaram a sua preocupação diante “das situações de fragilidade em que se encontram” as famílias portuguesas, “às quais começa a faltar a esperança”. A situação atual “é um retrato social que nos inquieta profundamente”, comunicaram.
Neste sentido a CEP deixou “uma palavra de reconhecimento às mais de 1700 instituições de solidariedade social da Igreja”.
Estas instituições espa-lhadas por todo o país, estão “diariamente, ao lado dos mais carenciados”, procurando “não deixar morrer a sua esperança”. No entanto, também elas, vivem “em dramáticas situações” de sustentabilidade.
Os bispos recordaram o compromisso do Estado em “aumentar os Protocolos de Cooperação para assumir como mínimo 50% dos custos nas respostas sociais”. Atualmente o apoio situa-se nos 38%.
Para a CEP, “é urgente atingir os 50% que são definidos no referido Pacto para viabilizar as instituições sociais em Portugal”.