Foram duas as paróquias do Arciprestado da Calheta que receberam no domingo, dia 12 de novembro, a visita de D. Nuno Brás, que ali foi com a missão de ministrar o Sacramento do Crisma.
Na parte da manhã, o bispo do Funchal esteve precisamente na Paróquia da Calheta, onde crismou 23 jovens e adultos, e na parte da tarde na Paróquia de São Francisco Xavier, onde o grupo era composto por 39.
Na Eucaristia da Calheta, onde o jornal esteve presente, o prelado colocou o foco da sua homilia no Evangelho, em que Jesus contava a Parábola das Dez Virgens.
Fê-lo para explicar que, com este episódio, Jesus nos quer ensinar-nos a verdadeira razão pela qual somos cristãos, adiantando que tal como “aquelas mulheres queriam estar com o noivo, também nós queremos estar com Deus e queremos que Deus esteja connosco, viva connosco”.
Outra realidade importante que a parábola nos revela é a importância do azeite que era usado para a iluminação. D. Nuno questionou mesmo os crismandos sobre “qual é o azeite das suas vidas cristãs”, isto é, sobre o que é que os “ilumina e os ajuda a perceber se vais por aqui ou por ali”.
Em resposta o prelado vincou que, hoje, o azeite que deve iluminar a vida de qualquer cristão é, por exemplo, a leitura da Palavra de Deus, depois a própria Eucaristia e o próprio Espírito Santo que os crismandos recebem e que “os ajuda a viver cada vez mais e melhor com Jesus Cristo”.
Jesus, na parábola, falava de mulheres insensatas e de mulheres prudentes, explicando que “as insensatas eram aquelas que na altura decisiva não tinham nada, enquanto as prudentes tinham azeite, luz, sabedoria para a sua vida”.
Obviamente que devemos procurar ser como as segundas e fazer o que estiver ao nosso alcance para sermos prudentes. O mesmo é dizer, “sermos aqueles que aceitam, que querem e que procuram viver com Deus sempre, em todos os momentos”.
E foi nesse sentido que o bispo do Funchal terminou a sua reflexão incentivando os crismandos a pedirem “ao Senhor que Ele nos ajude”, porque queremos ser “gente prudente, gente que procura e que quer viver com Ele sempre e que, em cada dia, não nos falte a luz da sua presença e para termos sempre connosco e aceitarmos viver sempre com Ele”.
Coube ao pároco de ambas as paróquias, Pe. Silvano Gonçalves, agradecer a presença do prelado e de todos aqueles que contribuíram para que as cerimónias tenham decorrido da melhor forma.





















