Encontro das comunidades luso – venezuelanas

Foto: Sílvio Mendes

No domingo 12 de Novembro na igreja de São Jorge às 16 horas será celebrada a Eucaristia assinalando a festa votiva de Nossa Senhora do Coromoto, a padroeira da Venezuela, e também em louvor do beato José Gregório.

Será também venerada a relíquia daquele beato venezuelano.

Haverá às 17 horas o concerto pela dupla luso venezuelana Sandra e Ricardo, sendo feita a estreia da música dedicada ao Beato José Gregório Hernández.

A partir das 17h30 haverá animação no adro com convívio neste encontro regional das comunidades luso venezuelanas na Madeira.

Este evento terá a participação do Grupo Tradiciones.

No ano de 1652, Nossa Senhora de Coromoto apareceu aos índios do mesmo nome. Foi declarada Padroeira da Venezuela pelo Episcopado venezuelano no dia 1 de maio de 1942. O papa Pio XII declarou-a como “Celeste e Principal Padroeira de toda a República da Venezuela” no dia 7 de outubro de 1944.

O Santuário Nacional está construído no local da aparição, perto da cidade de Guanaguanare. Em fevereiro de 1996 o Papa João Paulo II, , abençoou pessoalmente aquele santuário.

José Gregorio Hernández nasceu em 26 de outubro de 1864 na pequena cidade camponesa de Isnotú, estado de Trujillo (Venezuela).

Estudou medicina em Caracas e teve tanto sucesso que o presidente venezuelano o enviou para estudar microscopia, histologia normal, patologia e fisiologia experimental em Paris.

Quando voltou, era professor da Universidade Central de Caracas. Depois de levar a família para a capital, quis tornar-se monge de clausura na Itália para se dedicar somente a Deus.

Em 1908 ingressou na Cartuxa da Farneta com o nome de Irmão Marcelo. Porém, alguns meses depois ele adoeceu e  o seu superior ordenou-lhe que voltasse à Venezuela para se recuperar.

Chegou a Caracas em abril de 1909 e nesse mesmo mês recebeu permissão para ingressar no Seminário Santa Rosa de Lima, mas continuou a desejar a vida monástica. Retornou a Roma depois de três anos, fez alguns cursos de Teologia no Colégio Pío Latinoamericano, mas mais uma vez adoeceu e teve que retornar à Venezuela.

Decidiu tornar-se um católico exemplar sendo médico, servindo ao Senhor nos enfermos.

Ele dedicava duas horas por dia ao serviço dos pobres

Um dia, ao atravessar a rua para comprar remédios para uma senhora muito pobre, foi atropelado e levado a um hospital onde um padre conseguiu dar-lhe a Unção dos Enfermos, antes de morrer em 29 de junho de 1919.

Foi beatificado em 30 de abril de 2021 em Caracas (Venezuela).