Não imagino a quantidade de capelas que existe na Madeira. São muitas. É impossível conhecer todas. Não se sabe quando estão abertas, em que dias é celebrada a Eucaristia, ou rezado o terço. Os dias da festa dos padroeiros são, portanto, excelentes oportunidades para conhecer um pouco mais a riqueza do património da nossa diocese e a história do nosso povo.
No fim de semana passado, 14 e 15 de outubro, a paróquia da Ponta do Sol celebrou a Festa de Nossa Senhora do Livramento, na capela com o mesmo título no sítio do Livramento, construída em 1656.
Tive a alegria de visitar esta capela nesses dias e pedir a Nossa Senhora do Livramento que livre o mundo da guerra: “À vossa protecção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas nas nossas necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”.
Além da beleza da imagem de Nossa Senhora e do pequeno espaço sagrado, impressiona a quantidade de romeiros que, de longe e de perto, vêm rezar à Virgem Maria neste lugar tão simples e tão grandioso.
Na véspera da festa, dia em que visitei a capela, os espaços exteriores estavam apinhados de gente em convívio junto às barracas de comes e bebes. O arraial é, de facto, muito concorrido.
