“A Catequese não pode ser simplesmente transmissão de conteúdos. Isto é, é preciso que as crianças aprendam o Pai Nosso, a Ave-Maria, os mandamentos da Lei de Deus, as bem-aventuranças, mas não se pode resumir a isso”.
Quem o disse foi o bispo do Funchal, que acompanhou os trabalhos do Dia Diocesano do Catequista, que teve lugar na quinta-feira, dia 5 de outubro, na Paróquia de Santa Cruz e juntou cerca 600 catequistas de quase todas as paróquias da diocese do Funchal.
De resto, D. Nuno Brás em declarações aos jornalistas defendeu que “a catequese tem de acompanhar e mostrar como é que Jesus está presente hoje connosco e nos acompanha e é isso que é a dimensão catecumenal da catequese” de que se falou neste dia.
Noutros tempos, lembrou o prelado, “era a família que assumia, naturalmente, esse papel, quer dizer as famílias rezavam o terço em casa e os pais estavam muito mais próximos do que aquilo que estão hoje, porque a vida é diferente. Agora, hoje, muito daquilo que era feito pela casa, pela escola, pelo simples viver madeirense já não é assim”. Daí que esse trabalho, “tenha de ser feito pela comunidade paroquial e, neste caso, pela Catequese”.
Na Eucaristia que encerrou o encontro, o bispo do Funchal afirmou, “que maravilha termos sido escolhidos pelo Senhor para ser sua presença e podermos mostrar aos outros esta proximidade do Senhor, que maravilha sermos catequistas”.