Dezenas de católicos participaram no domingo, 12 de março, na Procissão dos Passos. A igreja do Colégio foi de novo o ponto de partida, tendo-se realizado depois o sermão do Encontro no adro da Sé.
A presidir a estes momentos esteve o bispo do Funchal, que começou por lembrar que este é “um dos exercícios da Quaresma: seguir atrás de Jesus Cristo, meditar em Jesus Cristo que caminha para a cruz e que, a um dado momento, encontra a sua mãe”.
Aquela mãe que “viveu todo o drama à volta do nascimento do menino, todo o drama da fuga para o Egipto, o regresso a Nazaré e de novo o drama de quando Jesus deixou a casa da Nazaré para ir viver para Cafarnaum”. Aquela mulher que “continua sempre a ser discípulo, que continua sempre a querer aprender de Jesus”.
Mas, continuou o prelado, “Jesus convida-nos a ir mais longe, a não ficar presos aos laços do sangue, aos laços da Carne, a não ficarmos presos àquilo que é o habitual, mas que nos propõe um novo critério”.
E o critério deve antes ser “que sejam felizes aqueles que escutam a palavra de Deus e a põem em prática”.
D. Nuno Brás apelou ainda aos fiéis que pedissem ao Senhor “que nos ajude a fazer nossa esta Bem-Aventurança e a estarmos também no grupo daqueles que querem, anseiam, por acolher a palavra de Deus, vivê-la em cada momento da vida. O facto é que, mesmo sendo nós pecadores, “podemos e devemos viver o Evangelho a cem por cento”.