Na sexta-feira, 17 de fevereiro fez quatro anos que D. Nuno Brás assumiu os destinos da Diocese do Funchal. Aqui já viveu muitos momentos felizes, como já o disse mais do que uma vez, mas isso não faz com que as inquietações desapareçam. Continuam a preocupá-lo questões como a falta de sacerdotes, dos jovens que depois do Crisma deixam de frequentar a Igreja. Porém, nas suas palavras a grande batalha continua a ser a da evangelização, “nós ocupamos, não estou a dizer gastamos, tanto tempo a celebrar missas e a celebrar sacramentos, que depois nos falta tempo para a evangelização (…) Preocupa muito uma Igreja que está à espera que as pessoas venham, em vez de ir ao encontro das pessoas”.
Em relação às crises que afetam a Igreja, D. Nuno afirma, “temos de nos habituar a viver no meio da tempestade, sabendo que Jesus Cristo anda aqui pelo meio”.
Sobre os rumores de uma possível saída da diocese, brinca dizendo que começa a achar que o querem ver pelas costas. Porém não assegura, nem pode, que isso não aconteça. Afinal cabe ao Santo Padre essas decisões, “quando o Santo Padre me quiser mandar para um outro sítio qualquer claro que sim que eu irei. Tenho esse dever de obediência. Agora é assim, enquanto estou aqui, estou aqui, com o coração todo empenhado e dedicado à diocese do Funchal como até aqui”.