O nome do novo pároco que irá preencher o lugar deixado vago pelo Pe. Mendonça será anunciado em breve. Quem o garantiu foi o bispo do Funchal, no fim da Missa do Parto a que presidiu esta manhã naquela paróquia, onde se rezou pelos paroquianos da Fajã, Palmeira e Serrado.
De resto, D. Nuno Brás pediu aos paroquianos, que enchiam a igreja, para que “rezem por ele desde já”.
Quanto à sua homilia, a tónica foi colocada no “convite que nos é feito para glorificar o Senhor”. Um convite que resulta, explicou D. Nuno Brás, da nossa existência e que serve para que vendo-nos, todos os outros possam dizer bendito seja Deus”.
E se damos glória a Deus, continuou, “porque Ele nos criou assim, damos glória a Deus pela nossa fé, porque Ele se nos deu a conhecer, porque conhecendo-O a nossa vida deixou simplesmente de estar presa a este mundo e passou a ter a dimensão da eternidade, do infinito, de que passamos a viver com Ele”.
Damos ainda glória a Deus porque “Ele, que é amor, não deixará nunca que o ódio ganhe a batalha, que a injustiça prevaleça sobre a justiça e que o sofrimento prevaleça sobre a alegria”. Deus que “não teve medo de se fazer um de nós, porque Ele correu o risco de se fazer um de nós, porque anunciou o Evangelho, nos veio mostrar o caminho da vida e todos os dias se apresenta como nosso alimento na sua Palavra, na Eucaristia para nos dar forças para sermos melhores e mais semelhantes a Ele”.
Daí o apelo do bispo diocesano para que “este Natal, antes de mais nada, sirva para dar glória a Deus, mais do que para nos satisfazermos, mais do que para nos fazermos sentir um pouco melhores, para comprar ou ter a alegria de dar, com Nossa Senhora, a Virgem do Parto”.
Por outras palavras, “que cada um tenha o objetivo de mostrar que Deus é bom e está ao nosso lado a dar-nos vida a dar-nos força e coragem para enfrentarmos todos os perigos, todos os sofrimentos, para enfrentar até mesmo todas as derrotas que possamos ter na nossa existência”.
“Que o Senhor nos ajude a dar-lhe glória, a viver com Ele, a aceitar o desafio da fé e a fazer, em cada um de nós, cada vez mais Natal”, concluiu.
No final da celebração coube ao cónego fiel, vigário geral e um dos sacerdotes que tem assegurado os serviços religiosos naquela paróquia, agradecer a presença do bispo do Funchal nesta celebração.
Lembrou ainda o cuidado que o “Pe. Mendonça tinha de, nas celebrações mais importantes da paróquia convidar o senhor bispo, revelando um grande amor àquele que é o nosso pastor, que está à frente da nossa Igreja”.
Lembrou ainda “as muitas vocações que esta paróquia tem dado não só à diocese, mas para as congregações e para todo o mundo, pedido aos fiéis para que peçam ao senhor que Ele as continue a dar”.
Finalmente, falou do “espírito de família”, que é uma espécie de marca das gentes do Porto da Cruz, desejando que o mesmo perdure por muito tempo.
Nesta celebração, D. Nuno Brás benzeu o presépio da igreja e ainda as demais imagens que alguns paroquianos traziam consigo para esse efeito.