Decorreu na manhã de sexta-feira, dia 21 de outubro, no Museu de Fotografia da Madeira, a apresentação pelos CTT de uma emissão filatélica de homenagem a Carlos da Áustria.
Presente na cerimónia, o bispo do Funchal fez questão de “agradecer esta iniciativa, tendo lembrado que o beato Carlos “marcou a vida da nossa ilha durante os 6 meses que aqui permaneceu, mas a ilha também lhe ficou no coração, a ponto de querer ser sepultado aqui à guarda do bispo do Funchal”.
Por tudo isto, é “devida esta homenagem pública, porque é de manter viva esta presença, de manter vivo este exemplo de homem público, imperador, pai de família e de ser humano excepcional, o modo dele estar, de procurar a paz, especialmente neste nosso tempo em que vivemos uma guerra tão semelhante à I guerra mundial”.
Homenagem a figura notável
Já Isabel Fonseca, representante dos CTT, afirmou tratar-se de uma homenagem a uma figura “notável” ao “imperador da paz, ao homem que durante toda a sua vida sempre se empenhou em conseguir a paz no mundo” e que “morreu nesta ilha fiel aos compromissos que Deus e a pátria lhe confiaram”.
“No prosseguimento da nossa estratégia de divulgação nacional e internacional dos temas e das personalidades que mais importância têm no âmbito da história, estamos hoje aqui, no Funchal, para homenagear a figura notável de Carlos de Áustria em consequência de uma proposta do senhor pároco Vítor Sousa, imediatamente sublinhada pelo Governo Regional”, destacou Isabel Fonseca.
Esta é, pois, a homenagem dos CTT, Correios de Portugal, “ao imperador da Paz, ao homem, que durante toda a sua vida, sempre se empenhou em conseguir a paz no mundo, morrendo exilado nesta ilha da Madeira”, considerou a representante dos CTT.
Eduardo Jesus, secretário do Turismo, destacou o facto do Beato “ter sido tão bem acolhido tem um significado especial e esse significado reflete-se na forma como se comemorou este centenário”, constatou o governante.
“Houve aqui uma cooperação exemplar liderada pelo bispo do Funchal, numa evocação que teve dimensão religiosa, dimensão cultural e que colocou ao serviço de toda a população, e dos muitos que nos visitaram por essa ocasião, uma oferta também diferenciada de natureza cultural”.
Eduardo Jesus agradeceu ainda aos CTT, que têm tido sempre “o cuidado de estarem associados à Madeira em comemorações que nos dizem muito e em querer perpetuá-las nesta forma de registos”, concluiu.
