Entre os dias 5 a 9 de setembro decorreu, na Casa de retiros do Terreiro da Luta, o terceiro turno do retiro do clero da Diocese do Funchal, com 8 participantes.
O Jornal da Madeira falou com o orientador do retiro, o cónego José Fiel de Sousa, vigário geral da diocese, que explicou a importância deste tempo de oração. “Para podermos realizar a nossa missão em comunhão com Jesus Cristo, para que o nossa pastoral, a nossa ação no meio do povo de Deus seja profícua, ela tem de passar pela oração, pela intimidade com Deus”. Para não cair no ativismo é necessário tempos de paragem. “Parar é fundamental, porque o parar é escutar”.
Inspirado num texto do Papa Franciso, o Cón. Fiel apresentou a imagem da construção de uma casa que é a vida sacerdotal. Na base está o sacramento do batismo. Depois, as quatro colunas constitutivas da vida sacerdotal a que o Papa chamou de proximidades: proximidade com Deus, a proximidade com o bispo, a proximidade entre os presbíteros e a proximidade com o povo de Deus. O telhado “é a nossa felicidade, a nossa realização, a nossa saúde psicológica, pastoral e sacerdotal”. O último dia foi dedicado a Nossa Senhora, “ela será aquela que está à frente da logística e da manutenção para que esta casa não se desmorone, mas que seja a construção da nossa felicidade sacerdotal”.
“Uma das coisas que nós fizemos nestes dias, foi viver profundamente a Liturgia das Horas em comunidade, em comunhão dom os colegas. Que belo darmos lugar à liturgia, à oração”, disse.
