Três novos sacerdotes foram ordenados por D. Nuno Brás na Sé do Funchal no sábado passado, dia 30 de julho. Dois são diocesanos – o Pe. Alberto Fernandes e o Pe. Patrício Sousa – e um é dehoniano, o Pe. António Silva.
“O Senhor escolheu-vos e chamou-vos, caros irmãos que ides ser ordenados, para serdes a presença do Bom Pastor”, disse D. Nuno na homilia.
Para o bispo do Funchal, “o Bom Pastor é aquele que serve, ao ponto de entregar a sua vida pelo rebanho”.
Após a homilia, seguiu-se os ritos próprios da ordenação com a promessa dos eleitos em “exercer digna e sabiamente o ministério da palavra, na pregação do Evangelho” e na promessa de reverência e obediência ao bispo diocesano e ao legítimo superior. Depois, com os eleitos prostrados, cantaram-se as ladainhas.
Um momento significatico na celebração é o gesto da imposição das mãos sobre a cabeça dos ordinandos realizado em silêncio pelo bispo e pelos sacerdotes presentes. Na oração de ordenação, D. Nuno Brás, rezou para que os novos sacerdotes sejam fiéis dispensadores dos mistérios de Deus para que o povo “renasça pelo banho da regeneração e se alimente do vosso altar, os pecadores se reconciliem e os enfermos encontrem alívio”.
Os novos sacerdotes, depois de revestidos com a estola e a casula, receberam a unção nas palmas das mãos, com o óleo do crisma. De seguida, cada um recebeu o pão na patena e o cálice com vinho. O bispo disse: “Recebe a oferenda do povo santo para a apresentares a Deus. Toma consciência do que virás a fazer, imita o que virás a realizar, e conforma a tiua vida com o mistério da cruz do Senhor”.
No final da Eucaristia, concelebrada pelos bispos eméritos, D. António Carrilho e D. Teodoro de Faria e por diversos sacerdotes, as palmas ecoaram na Catedral, numa saudação do Povo de Deus, aos novos sacerdotes.