O bispo de Funchal presidiu no passado domingo, 15 de maio, ao Dia Diocesano da Família, numa celebração eucarística na paróquia do Arco da Calheta, que reuniu 75 casais que festejaram o aniversário de casamento (10, 20, 25 e 50 anos) e renovaram as promessas matrimoniais.
Na homilia, D. Nuno Brás recordou que “o sacramento do matrimónio coloca o amor de Deus manifestado em Jesus no centro da vida de um homem e uma mulher que já se amam naturalmente”.
Para D. Nuno, as famílias cristãs são expressão do “mandamento novo do amor como convite ao caminho humano”.
“Olhando para vós, caros irmãos — para as vossas famílias e para o vosso testemunho de vida — entrevemos já o novo Céu e a nova Terra, de que falava S. João”, disse o bispo do Funchal, dirigindo-se aos casais que celebraram os jubileus matrimoniais.
Para o casal diretor do Secretariado da Pastoral da Família, Maria Luísa e Nuno Rivera, “viver de acordo com a Sagrada Família de Nazaré é um importantíssimo testemunho para os jovens”, num tempo em que “as pessoas tendem a facilitar as relações” e revelam “medo do compromisso”.
Antes da Eucaristia, o Pe. João Vergamota realizou uma palestra intitulada “Arriscar a Santidade – O caso do Beato Carlos e Zita da Áustria”.
Na conferência, o sacerdote do patriarcado de Lisboa referiu os pilares da vida matrimonial do Beato Carlos e da Imperatriz Zita, mostrando a importância da oração e da Eucaristia. Outro elemento importante foi a educação dos filhos, que o casal “levou a peito e com uma enorme responsabilidade, procurando educar os filhos para serem tementes a Deus, para serem fiéis e amarem os outros”.