Beato Carlos será o padroeiro das Jornadas Mundiais da Juventude na Diocese do Funchal 

Foto: Duarte Gomes

O Beato Carlos vai ser “o padroeiro das Jornadas Mundiais da Juventude na nossa diocese e um dos padroeiros das JMJ 2023”. 

O bispo do Funchal, que fez a revelação esta quarta-feira, dia 11 de maio, disse ter “ficado muito contente com esta escolha”, porque o Beato Carlos “foi um jovem que assumiu a missão que Deus lhe confiou” e um jovem que é “exemplo para todos e cada um de nós”.

D. Nuno Brás falava na Paróquia do Monte, onde presidiu a uma Eucaristia seguida de procissão, iniciativas integradas em mais um dia de peregrinação dos Símbolos da JMJ, que chegaram ao Funchal no passado dia 6 de maio.

Na homilia, o prelado falou aos jovens de “disponibilidade”. Da que mostrou o Beato Carlos, mas sobretudo da que nos falta a nós para assumir de maneira a que, como dizia São Lucas, a palavra de Deus possa crescer e multiplicar-se e dar lugar à Igreja e à missão, que nos descreve São Lucas.

Prosseguindo o prelado frisou que falta hoje ao mundo “disponibilidade para aquilo que o Espírito Santo quer de cada um”. Para “escutar”, para “aceitar” essa vontade, essa missão.

“É assim a vida da Igreja, no princípio como agora e creio que esta realidade a havemos de ter sempre no coração, esta interrogação sobre o que é que o Espírito Santo quer de mim, qual é a tarefa que eu tenho no seio da Igreja”, disse, para logo explicar que “não é a tarefa que eu mais gostaria, mas aquela que o Espírito Santo me pede”.

O prelado explicou depois que a descoberta desta missão se faz através da oração, que sem ela ficamos sem saber o que fazer e entretanto vamos ouvindo que “a Igreja, que o entusiasmo e a fé estão a enfraquecer”. 

Sem esta disponibilidade para escutar a Deus e em generosidade para aquilo que Deus nos pede. Por isso, continuou, “é que é tão bonito, vermos a vida do Beato Carlos, que está aqui na Igreja Jubilar, que tinha 29 anos quando foi feito rei e imperador e vermos como ele percebeu essa realidade como missão de Deus”.

Uma missão, um serviço, que “lhe veio a causar a morte, missão de Deus e missão de Deus até ao fim”, vindo a falecer com apenas 34 anos. Este exemplo de vida, como já referimos, deixa D. Nuno Brás contente com a escolha do Beato para padroeiro das jornadas”.

“Nesta celebração em que vemos estes símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, nomeadamente esta cruz que se vê de longe, que já esteve junto do Papa São João Paulo II, do Papa Bento XVI e do Papa Francisco, havemos de estar disponíveis para aquilo que Deus quiser, como Paulo e Barnabé e havemos de rezar, de escutar o Espírito Santo e deixar que a palavra de Deus cresça em nós, na nossa vida e que ela em nós dê muito fruto”, conluíu. 

Entretanto, os Símbolos vão seguir caminho, para acompanhar o percurso da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pode seguir o programa através deste link: https://funchaljmj237.webnode.pt/.