Dehonianos: 75 anos a servir a Madeira e Portugal

Apresentado o livro “Dehonianos - A força da disponibilidade”

Os Sacerdotes do Coração de Jesus (dehonianos), chegaram ao continente português em dezembro de 1946, com destino à Ilha da Madeira. No dia 17 de janeiro de 1947, desembarcaram no Funchal os padres italianos Ângelo Colombo e Gastão Canova, sendo encaminhados, por determinação do bispo do Funchal, para a Escola de Artes e Ofícios, fundada pelo padre Laurindo Leal Pestana. Alguns meses depois, com 10 seminaristas, davam início ao Colégio Missionário Sagrado Coração, no caminho do Monte, no cumprimento do pedido do Arcebispo de Lourenço Marques, Cardeal D. Teodósio Clemente de Gouveia, em ter na sua ilha natal uma casa de formação missionária. 

Para assinalar os 75 anos da chegada dos dehonianos a Portugal, foi lançada na passada quinta-feira, 9 de dezembro, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, a obra “Dehonianos – A força da disponibilidade: História de uma congregação empreendedora em Portugal”, com direção científica de José Eduardo Franco e Eugénia Abrantes, da Theya Editores. 

A apresentação do livro foi realizada por D. Nuno Brás, Dr. Alberto João Jardim e o Prof. Doutor José Eduardo Franco, e contou com a participação musical de Vânia Fernandes.  

Para o superior provincial dos dehonianos de Portugal, Padre João Nélio Pereira, este momento “é de memória, mas também de reconhecimento e agradecimento” pela forma como a Madeira “acolheu e acarinhou” os dehonianos ao longo destes 75 anos. 

“Esta obra nasce da espiritualidade do Coração de Jesus”, partilhou José Eduardo Franco, explicando que o Pe. Leão Dehon protagonizou a passagem de um  clero que “vivia nas trincheiras da sacristia”, para propor “deixai as sacristias, ide ao povo”.    

Para o Dr. Alberto João Jardim, “a mensagem do Pe. Dehon é atual”, quando afirma “os Sacerdotes do Coraçao de Jesus devem ser não ministros de culto, mas pastores de almas”, acrescentando que “estes homens que fizeram e fazem a congregação dehoniana, são heróis anónimos. 

D. Nuno Brás considera que “foi a providência de Deus o grande autor da congregação dos padres Dehonianos”.

Pedras Vivas 12 de dezembro de 2021 (A4)

Pedras Vivas 12 de dezembro de 202 1 (A3)