Foi apresentado no passado dia 26 de novembro, nas instalações da Reitoria da Universidade da Madeira (UMa), o livro “Voar na Fantasia” da autoria do padre Aires Gameiro e da psicóloga Margarida Cordo.
A cerimónia de apresentação contou com a presença de entidades oficiais, nomeadamente o bispo do Funchal, D. Nuno Brás, o vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Vítor Freitas, a vereadora com o pelouro da Educação na Câmara Municipal do Funchal, Margarida Pocinho, o reitor da UMa, Sílvio Fernandes, o diretor da Casa de Saúde de São João de Deus no Funchal, João Lemos, e o superior da comunidade dos Irmãos de São João de Deus na Madeira, Luís Vieira da Silva, entre outros, num total de mais de três dezenas de participantes.
A apresentação genérica do livro, que reúne 50 contos (Edições Salesianas), esteve a cargo da psicóloga clínica Orlanda Olim que sublinhou a temática humana e sensível que esta obra suscita no leitor, em termos pessoais e do “nós”, e a importância da sua leitura no contexto do mundo e da sociedade atuais. Toda a cerimónia foi intercalada com a leitura de alguns contos pela professora Paulina Garanito e a interpretação musical e árias de Flauta por Carolina.
Dos convidados, usou da palavra o D. Nuno, com referências elogiosas aos autores, e a encontros anteriores com eles. O padre Aires Gameiro agradeceu a presença de todos e relatou a génese do desafio de um livro de contos a dois, após outro seu livro de poemas que a outra autora deste apresentou há dois anos. A seguir refletiu sobre o seu recurso à escrita de poemas e contos para expor temas complexos que exigem mais pensar e menos palavras, como exercício de melhor pensar e de treino mental útil. Exprimiu apreço pela arte da Carolina, e pela excelente declamação, muito clara, da Paulina; e acrescentou que a dra. Orlanda tinha dado um toque de muita sensibilidade à sua apresentação. Sobre o ler em voz alta para os outros em assembleias e espaços amplos, Aires Gameiro deplorou que não haja nas escolas mais treino de leitura para os outros na dicção, na fonética de cada palavra e sílaba de forma distinta para se tornar a locução compreensível para os que ouvem em vez de cada um ler de novo para si.
O Reitor encerrou a sessão referindo como tinha conhecido o padre Aires em Lisboa, durante o seu curso nos anos 70, e comentou a alusão à leitura em voz alta, dizendo que se estava numa sala do Colégio da antiga instituição dos Jesuítas no Funchal, então destinada à leitura em voz alta em que se lia ao som de música suave como aconteceu na apresentação do livro “Voar na Fantasia com a intérprete da flauta, a jovem Carolina. Apontado para a artista da flauta a Carolina.
O P. Aires disponibilizou-se no final para os autógrafos e informou que metade das vendas seria a favor da Associação de família e seus doentes “Entrelaços”.
VL