No dia 20 de novembro de 2011, o padre Nuno Brás era ordenado bispo no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, numa cerimónia presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.
O Jornal da Madeira recolheu as memórias desse dia e o percurso episcopal de D. Nuno, ao longo destes 10 anos. “Devo dizer que nem dei por eles. O ritmo tem sido tanto, graças a Deus e mesmo com a pandemia, que não há grandes hipóteses de andar a pensar como é que foi e como é que não foi. Foi muito no serviço do povo de Deus”.
“Eu creio que a ordenação de um bispo, isto de passarmos a fazer parte do grupo dos apóstolos é sempre qualquer coisa de muito especial, no sentido de que Deus olhou para nós, em primeiro lugar, e escolheu-nos”, afirma D. Nuno, ao recordar a sua ordenação episcopal.
O bispo do Funchal considera que nestes 10 anos como bispo, “aquilo que eu tenho percebido é que o Espírito Santo está muito presente”. “Eu acho que quem me tem ajudado é o Espírito Santo, ponto final! Depois claro que o facto de ser teólogo marca uma vida e marca a maneira da pessoa reagir aos problemas. O facto de ter alguma preparação no campo da comunicação ajuda, de certa forma, a estar mais à vontade”, afirmou.
Ao longo do seu ministério episcopal, D. Nuno recorda a responsabilidade do Termo Oriental do Patriarcado de Lisboa, com mais de um milhão de habitantes.
Sobre a Diocese do Funchal, considera que “a dimensão é mais pequena, não há tantos movimentos para acompanhar, há mais a realidade paroquial, mas de resto é tudo a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo com as suas particularidades”.
Pedras Vivas 21 de novembro de 2021 (A4)
Pedras Vivas 21 de novembro de 2021 (A3)
Dez anos de episcopado de D. Nuno Brás: “Quem me tem ajudado é o Espírito Santo”