Encerramento das comemorações dos 500 anos do voto a São Tiago Menor

A relíquia do padroeiro da Diocese do Funchal regressa a Roma

A despedida da relíquia de São Tiago Menor encerrou o programa das comemorações dos 500 anos do voto ao padroeiro da Diocese Funchal.  

“Despedimo-nos hoje da relíquia de S. Tiago Menor que, por autorização do Santo Padre, deixou a sua “casa” em Roma para peregrinar pelos nossos arciprestados, paróquias, comunidades, pela nossa Diocese”, referiu D. Nuno Brás.

Na homilia, o bispo do funchal recordou que “há 500 anos, os nossos antepassados confiaram-se nas mãos do Apóstolo mártir, Irmão do Senhor, primeiro Bispo de Jerusalém, conhecido entre os seus com o cognome de “o Justo”. 

Para D. Nuno, “esta pequena porção do fémur de S. Tiago, pequeno osso, mortal e frágil, vem mostrar-nos, antes de mais, que os Apóstolos, os Santos, os Mártires eram (e são) homens e mulheres como nós: de carne e osso; frágeis; pecadores”. 

A presença da relíquia deste apóstolo “diz-nos que é possível ser santo; é possível viver como santo; é possível ser presença de Deus neste nosso mundo e, assim, transformá-lo, torná-lo mais humano porque mais divino”. 

Esta celebração também assinalou a conclusão do primeiro Congresso das Cofrarias do Santíssimo Sacramento da Diocese do Funchal. “Que podem os membros das Confrarias do Santíssimo fazer com os poucos recursos que têm, para além da festa anual?”, questionou o bispo diocesano, “podes dar-te a ti mesmo. Podes unir a tua vida à vida de Deus. Podes deixar que Deus esteja presente, que Ele partilhe tudo o que és (mesmo o teu pecado — para o transformar, para o converter)”, disse.

Esta é a maior riqueza que um cristão pode oferecer a Deus e ao mundo.

Pedras Vivas 14 de novembro de 2021 (A4)

Pedras Vivas 14 de novembro de 2021 (A3)