Durante a sua passagem esta quinta-feira, dia 1 de novembro, pelo Porto Santo Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Lar e Centro de Dia da Fundação de Nossa Senhora da Piedade. Ali o chefe de Estado tinha à sua espera não só funcionários e utentes, a mais idosa dos quais com 102 anos, mas também o bispo do Funchal.
D. António Carrilho aproveitou a oportunidade para explicar ao Presidente da República que que aquela é “uma fundação da Diocese”, que presta uma “atividade que corresponde a uma real necessidade”, mas acima de tudo uma instituição em que “fala o coração”.
Em primeiro lugar, disse o prelado, “o coração de D. Maria Amélia Brum do Canto, que foi quem deixou, como legado, parte dos seus bens para apoio aos idosos desta ilha e não só”. Depois, o “coração dos funcionários e da direção, que procuram testemunhar o amor à causa dos idosos”. E finalmente o “coração dos idosos reconhecidos e agradecidos pelos cuidados” que lhes são prestados.
Recorde-se que Maria Amélia Brum do Canto, viveu em Porto Santo e era avó de Jorge Manuel Brum do Canto (cineasta), escreveu no seu testamento a vontade de criar um «asilo de velhos e velhas no Porto Santo», aí instituindo uma Fundação cujo Administrador seria o Senhor Bispo da Diocese do Funchal.
A Fundação Nossa Senhora da Piedade foi instituída por vontade testamentária e reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social, por despacho do Secretário Regional dos Assuntos Socias, de 13 de Novembro de 1995. Rege-se por estatutos aprovados, e sujeitos ao regime consagrado pelo Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
A Fundação abriu pela primeira vez em 1995 com um Centro de Dia e contou sempre com o apoio das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitorias (Irmãs Vitorianas). Posteriormente, foi construído o edifício (concluído em 2002) para ser um Lar de Idosos com a capacidade máxima de 28 utentes.
[atualizado 3.11.2018 às 10:00h]