Jovens na agenda das Nações Unidas e do Vaticano

Com o tema: “Jovens construindo a paz”, assinalou-se ontem o “Dia Internacional da Juventude”, numa iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1999.

Pretende-se com esta efeméride “destacar a importância dos jovens na consolidação da paz e da segurança internacional, o papel positivo e construtivo dos jovens, fator decisivo na construção de sociedades justas, pacíficas e inclusivas”.

Segundo relata a Radio Vaticano, a “ONU define os jovens como cidadãos, na faixa etária entre 15 e 24 anos, que representam cerca de um quarto da população global, 1.8 mil milhões de jovens”; ou seja, “a maior geração de jovens na história da humanidade”. No entanto, apesar de se assistir a um maior “reconhecimento do papel dos jovens na Agenda da Paz e da Segurança, para prevenir e combater extremismos violentos, especialmente nas zonas de conflito mais atingidas pela violência”, ainda existem “mais de 600 milhões de jovens que vivem em ambientes frágeis e afetados por conflitos armados; outros são forçados a fugir, a separar-se das suas famílias, tornando-se refugiados ou deslocados.”

O Papa Francisco acompanha com especial atenção a realidade dos jovens e a sua relação com a Igreja, tendo convocado já para 2018 um Sínodo dos Bispos sobre o tema. Numa carta aos jovens, divulgada por ocasião da apresentação do Documento Preparatório do Sínodo, o Santo Padre diz que: “Um mundo melhor constrói-se também graças a vós, ao vosso desejo de mudança e à vossa generosidade. Não tenhais medo de ouvir o Espírito que vos sugere escolhas audazes, não hesiteis quando a consciência vos pedir que arrisqueis para seguir o Mestre. Também a Igreja deseja colocar-se à escuta da vossa voz, da vossa sensibilidade, da vossa fé; até das vossas dúvidas e das vossas críticas. Fazei ouvir o vosso grito”.