No fim de semana de 11 e 12 de março D. Nuno Brás esteve em duas paróquias da Ponta do Sol, ambas sob a responsabilidade do Pe. Johnny Sé Aguiar, a ministrar o Sacramento da Confirmação.
A primeira comunidade a receber o prelado, no sábado, foi a da Conceição, na Lombada Ponta do Sol, onde o grupo era composto por 21 jovens. Já no domingo foram 29 os crismandos que se juntaram na igreja da Ponta do Sol para receber o dito sacramento.
Na homilia, D. Nuno Brás refletiu em particular sobre o Evangelho e sobre a II leitura. A propósito do Evangelho, que neste dia relatava o encontro de Jesus com a samaritana que tinha ido ao poço de Jacó, D. Nuno Bás explicou que “a água viva que Jesus tem para nos dar, que mata verdadeiramente a sede de vida e que dá em nós vida, chama-se Espírito Santo.”
O Espírito Santo que mantém Jesus sempre ligado ao Pai e a nós, que o recebemos, também. “O Espírito que nos mantém sempre ligados à fonte da vida e nos torna fonte de vida, de que o mundo tanto precisa, basta abrir os noticiários e é morte por tudo quanto é sítio”.
“As pessoas vivem voltadas para a morte, vivem voltadas para a destruição, têm sede de quem lhes dê vida, de quem lhes diga que a Vida que Deus tem é muito maior, é qualquer coisa que não passa, que eles precisam desta fonte constantemente a jorrar”, vincou o prelado.
São Paulo, na II leitura, diz-nos isso de outra maneira. Ele fala do «amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado». E, lembrou D. Nuno, “é o Espírito Santo que vocês hoje vão receber e que vos vai marcar para sempre porque vão receber o amor de Deus que é fonte de vida que te permite estar e viver constantemente com Deus e que te permita dar vida a este mundo que anda tão cheio de morte”.
E por muito que achemos que não somos capazes, a verdade é que “Cristo amou-te e morreu por ti”, frisou o prelado que exortou a assembleia a “dar graças ao Senhor que “continua a amar todos e cada um de nós e a dar-nos o seu Espírito, esta fonte de água viva a brotar para a vida eterna, para matar a sede que o mundo tem de vida, que o mundo tem de Deus”.
Como é hábito nestas ocasiões coube ao Pe. Johnny Aguiar agradecer, em nome das comunidades, a presença de D. Nuno Brás que guardou para o final algumas notas breves, nomeadamente, para pedir que a cruz feita na testa fique gravada no coração, que a igreja continua a ser a “casa de todos os que foram crismados” e finalmente para convidar os jovens à participação na JMJ em Agosto em Lisboa.