Porquê continuar na Igreja?

D.R.

Em 1970, em plena crise do pós-Concílio, o então jovem teólogo Joseph Ratzinger escrevia um artigo intitulado: “Porquê continuar na Igreja, apesar de tudo?”. As razões que ele então apresentava (e que agora resumo), podem ajudar a muitos, ainda hoje.

  1. A Igreja (a comunidade dos cristãos) não é nossa mas de Jesus, e não posso estar próximo de Jesus a não ser por meio da Igreja. Apesar das suas fraquezas, é na Igreja que me encontro com Jesus.
  2. Não é possível ser cristão isolado. No Pentecostes, o Espírito Santo uniu gentes de todos os povos. Não há cristãos sozinhos ou por sua conta, mas sempre numa comunidade.
  3. A fé não é uma escolha pessoal, não é uma invenção de cada um, uma crença privada. Se assim fosse, deixaria de ser fé cristã.
  4. O mundo sem Jesus seria pior. É bom para o mundo e para cada ser humano viver como cristão. Viver em Igreja ajuda-nos a ser melhores.
  5. É a cruz que salva o mundo. Um mundo sem sofrimento, sem dificuldades, não existe. Na cruz, Deus fez-se próximo de todos, vive as nossas dificuldades. Só através da cruz posso ser livre, posso ser mais.
  6. A verdade da Igreja não são apenas os escândalos e os abusos, mas também a fé forte e santa. Há muitos cristãos que vivem um autêntico e verdadeiro cristianismo.
  7. Precisamos da beleza da Igreja, que é esplendor da verdade.
  8. Precisamos da Igreja porque gostamos dela como nossa mãe que nos ensina e nos ajuda a mudar positivamente o mundo, transformando-o, fazendo-o melhor em cada dia.