Até ao próximo dia 2 de Fevereiro, festa da Apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém, estamos a viver mais uma semana de oração pelos consagrados.
Celebramos Maria e José, que, no Templo, cumprindo uma exigência da Lei judaica, apresentam, consagram, entregam a Deus o seu primogénito. Jesus sempre se há-de considerar como plenamente consagrado ao Pai e à Sua vontade. Recordemos a resposta que, anos depois, Ele próprio deu a Maria e José, que O procuravam por Jerusalém: “Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?” (Lc 2,49).
Foi sempre esta consagração total, perfeita, sem desvios, que marcou as suas palavras, o seu agir, todo o seu ser. Que mostrou como Jesus era único.
Ao longo da história, muitos foram os cristãos (homens e mulheres) que se perceberam chamados, mesmo que de um modo imperfeito, a reviver esta consagração total de Jesus à vontade do Pai. Para isso, propuseram-se viver em pobreza, castidade e obediência. Procuravam, assim, mostrar como Deus nos convida a ir para além daquilo que habitualmente importa ao mundo: a riqueza do dinheiro, o prazer do sexo, ou a soberba do poder.
Mas ser consagrado não é apenas realidade do passado. Os consagrados são uma realidade do presente, do hoje da Igreja. Por isso, queremos rezar por eles, particularmente ao longo desta semana.
O mundo de hoje necessita de quem testemunhe, com a vida, que Deus é, de verdade, o bem supremo que alguma vez podemos encontrar.