O presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização realizou na manhã desta terça-feira, dia 25 de janeiro, a primeira conferência da Semana de Atualização do Clero, que reuniu 60 sacerdotes, no Seminário Diocesano do Funchal.
“Abrir a ´gaiola da linguagem´, para favorecer uma comunicação mais eficaz e fecunda, é portanto, um compromisso concreto para que a evangelização seja verdadeiramente ´nova´”, disse D. Rino Fisichella, explicando que “a exigência de uma linguagem nova, capaz de ser entendida pelos homens de hoje é uma exigência da qual não se pode prescindir”.
“Uma nova evangelização, porque é novo o contexto em que vive o homem nosso contemporâneo, muitas vezes, maltratado aqui e ali por teorias e ideologias datadas”, afirmou.
Na sua intervenção, D. Rino partilhou que “a Igreja está a viver um momento particular” e recordou o encontro com o Papa no dia 3 de janeiro: “Falando com o Papa Francisco sobre o Sínodo, ele disse-me: ´Tenho medo que se comece a usar este termo como um adjetivo…agora tudo passa a ser sinodal”.
O sínodo não pode ser uma “moda do momento”, mas é uma realidade “própria da Igreja que brota do seu ser comunidade”, referiu D. Rino, alertando, “temos ainda um grande caminho a percorrer para tornar visível o facto de sermos uma comunidade”.
Sobre a questão da evangelização, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, apresenta “o grande desafio” que é a cultura digital, que é uma nova cultura “que impõe novas linguagens e, por conseguinte, novos comportamentos”.
Não se pode esquecer que “a Igreja existe para levar o Evangelho, em todos os tempos, a todas as pessoas, onde quer que se encontrem”.
A evangelização nesta cultura digital, mais do que técnicas, é a “consequência de um encontro”: “Em primeiro lugar precisamos de falar do nosso encontro com o Senhor”.
