D. Nuno crismou mais jovens a quem pediu que procurem o verdadeiro alimento que é a Eucaristia 

Foto: Duarte Gomes

Foi mais um fim de semana de visitas de D. Nuno Brás a várias comunidades paroquiais da diocese, com o propósito de ministrar o Sacramento da Confirmação.

Assim, no sábado, dia 31 de julho, D. Nuno Brás esteve na Paróquia de Água de Pena, onde crismou 21 jovens. Já no domingo, esteve na parte da manhã na paróquia da Ribeira Brava e à tarde na paróquia da Santa, onde crismou 61 e 40 jovens e adultos, respetivamente.

Nas diferentes homilias, o prelado procurou explicar aos jovens que os homens são uns eternos insatisfeitos, sempre à procura de qualquer coisa, sem perceber o que verdadeiramente os faz felizes.

E aquilo que verdadeiramente os faz felizes, disse D. Nuno Brás, não é ter mais dinheiro, mais carros ou mais casas, mas encontrar o alimento verdadeiro, aquele que “alimenta e transforma a suas vidas”.

E o verdadeiro alimento do homem, disse o bispo diocesano aos crismandos das três paróquias que visitou, é a Eucaristia porque só ela nos deixa “saciados e plenamente felizes”.

“Só podemos encontrar Deus onde Ele se mostra, e onde Ele vem até nós”, disse o prelado na Ribeira Brava, para logo acrescentar que “todas as outras realidades podem indicar Deus, mas encontrá-lo é só na Eucaristia”.

De resto, era isso mesmo que se dizia no evangelho, para o qual o prelado chamou a atenção dos jovens explicando-lhes que nele “Jesus diz-nos para que não fiquemos saciados com pão, com carne, mas com o alimento da vida eterna”.  E esse alimento, frisou, “é Ele próprio”, verdadeiramente “pão do céu”, como disse aos jovens de Água de Pena.

Depois de pedir aos jovens, nomeadamente da Santa, para que “não imaginem Deus”, o prelado apelou para que escutem a sua palavra e fiquem a conhecê-lo melhor através dela e da Eucaristia. O único alimento que não faz mal, mesmo que consumido em excesso. O alimento que nos transforma em Cristo” e nos torna “presença Dele”, nos torna “sacrários vivos”.

“Este é o desafio, que nosso Senhor nos faz hoje a todos: deixarmo-nos transformar interiormente por este alimento de vida eterna que é a Eucaristia”, disse o prelado, para logo lembrar que é isso que se pede, “quando se deixa de vir à Missa”.

Em todas as celebrações D. Nuno terminou as suas homilias apelando aos jovens para que, num momento de silêncio, dissessem ao Senhor que o querem encontrar e lhe pedissem para que “Ele nos ajude a nos deixarmos alimentar por Ele e transformar por Ele”, para que “Ele sempre nos alimente com este pão de vida eterna que Ele é” e para que veja a nossa disponibilidade para nos deixarmos transformar por Ele e viver a nossa vida sempre com Ele.

Depois das respetivas bênçãos finais, D. Nuno Brás voltou a deixar algumas palavras rápidas a cada grupo de jovens para, por exemplo, lhes lembrar que ordenou um novo sacerdote e que “a Igreja precisa de mais homens que sejam disponíveis para distribuir o alimento de vida eterna que Ele é”.

Lembrou ainda que vêm aí as JMJ 2023 e que a Diocese do Funchal gostaria de se fazer representar com um grupo de pelo menos dois mil jovens.

Finalmente, aludiu à cruz que ainda brilhava na testa dos crismados para lhes pedir que “deixem que ela brilhe no vosso coração e façam-na brilhar para todos aqueles que vos encontrarem” e lhes dizer que “mais importante do que a cruz do óleo é a Cruz que o Espírito Santo gravou no vosso coração.

Coube aos párocos das respetivas paróquias agradecerem a presença de D. Nuno Brás no meio das suas comunidades, concretamente o Pe. Alberto Vicente em Água de Pena, o Pe. Bernardino Trindade na Ribeira Brava e o Pe. Ricardo Freitas na Santa.