Cáritas Diocesana do Funchal recebeu, desde o início das medidas de contenção da propagação do Covid-19 na Região e até ao dia de ontem, 2 de abril, “12 novos pedidos de ajuda”.
De acordo com a informação que nos foi facultada por Duarte Pacheco, responsável pela instituição, tratam-se de pedidos relacionados com a “falta de rendimentos” com que se depararam alguns “trabalhadores precários”.
Duarte Pacheco adianta ainda que alguns destes pedidos foram encaminhados pelas juntas de freguesia, com quem a instituição diocesana continua a trabalhar, agora ainda de forma mais próxima.
A Cáritas do Funchal, tal como as congéneres de norte a sul do país está a assegurar a resposta a todos os que, em emergência necessitam da sua ajuda. Tal como as demais Cáritas Diocesanas também a do Funchal ativou o seu Plano de Contingência adaptando as suas respostas e o trabalho que realiza em diferentes valências e circunstâncias impostas pela propagação do Covid-19.
“Neste momento estamos a trabalhar apenas com quatro colaboradores, sendo dois a tempo inteiro e dois para situações pontuais, como por exemplo em dias de ida aos supermercados levantar mercadorias”, explica ao Jornal da Madeira Duarte Pacheco.
O responsável adianta ainda que a entrega de cabazes está a ser assegurada por pessoas que garantem que as famílias em situação de fragilidade financeira ou que habitualmente recebiam este apoio, continuam a ter acesso aos mesmos, nomeadamente através da entrega ao domicílio. Este trabalho está, na maioria dos casos, a ser feito em articulação com as Juntas de Freguesia, estando garantidas todas as condições de higiene impostas à atual circunstância que garantem que não há riscos de contágio nem para quem trabalha nem para quem recebe.
“Fizemos acordos de colaboração com quase todas as juntas de freguesia, nomeadamente com aquelas em que temos utentes, de modo a garantir o transporte e a entrega de cabazes”, explica Duarte Pacheco, que aproveita a oportunidade para “agradecer esta importante colaboração, que permite evitar as deslocações e cumprir com as regras impostas quanto à prevenção”.
Duarte Pacheco aproveita, igualmente, para deixar “um apelo a todos para que cumpram com o máximo rigor as regras que estão em vigor na esperança de, num curto espaço de tempo, estarmos todos de mãos dadas a cantar o Hino da Alegria”.
