Deus connosco

D.R.

“Emanuel” — Deus connosco. Essa é a certeza que, desde o nascimento de Jesus, dá ânimo à nossa vida. Deus ao nosso lado e em nós. Só Ele nos dá força para ultrapassar as situações mais dolorosas. Só com Ele podemos ser mais que humanos, divinos!

Por um momento, também com Jesus as forças da morte pareciam ter levado a melhor. Por um momento, a morte pareceu derrotar o Senhor: crucificado; morto na cruz; abandonado por todos; abandonado pelo Pai. “Esperávamos que fosse Ele quem ia salvar Israel mas, com tudo isso, faz três dias que todas estas coisas aconteceram” — diziam, desalentados, os discípulos de Emaús. 

Como poderia um homem vencer a morte? Como poderia derrotar a tirania que, desde sempre, não nos deixava ver mais longe — a nós que sempre aspirámos à eternidade? A única resposta é esta: apenas o poderia fazer se tivesse a vida de Deus, porque a Deus ninguém o derrota. E Deus fez-se homem. E fez-se Deus connosco. E fez-se Deus em nós. E venceu a morte. E porque se tinha feito Deus connosco, deu-nos a possibilidade de, também nós, participarmos da sua vitória.

Deus connosco. A ressurreição do Senhor continua a gritá-lo em cada Páscoa, em cada Eucaristia celebrada, em cada sinal — e, nestes dias, têm sido tantos — da presença de Deus ao nosso lado. A garantir que, apesar de tudo, Deus não desiste de nós. De todos e de cada um.