Açores: Diocese de Angra cria comissão para a proteção de menores e inicia uma caminhada sinodal

Antiga secretária regional da Educação e Formação é a coordenadora do grupo de trabalho para prevenção e acompanhamento de casos de abuso sexual

D.R.

No documento de nomeação de párocos e responsáveis pelos serviços diocesanos, D. João Lavrador criou a “Comissão Diocesana de Prevenção e Acompanhamento de eventuais casos de abusos sexuais de menores por parte de membros do clero” e a “Comissão Coordenadora da Caminhada Sinodal”.

“Responder a ações de prevenção que lhe sejam solicitadas pelos diversos organismos que tenham à sua responsabilidade crianças e jovens e o acompanhamento de possíveis casos que venham a ser denunciados no âmbito da Diocese de Angra” é a missão da comissão para a proteção de menores.

Com a coordenação da especialista em Ciências da Educação, a “Comissão Diocesana de Prevenção e Acompanhamento de eventuais casos de abusos sexuais de menores por parte de membros do clero” é constituída por 11 elementos, sendo assistente o padre Júlio Rocha.

Nas nomeações para o novo Ano Pastoral, D. João Lavrador indica que a diocese  “vai iniciar uma nova etapa de vida pastoral”, denominada “caminhada sinodal”, criando um grupo de trabalho para elaborar “textos que servirão de guião para a reflexão”, coordenar as ações dessa caminhada e proporcionar os “meios necessários para a sua dinamização”.

Coordenada pelo vigário-geral da Diocese de Angra, cónego Hélder Fonseca, a Comissão Coordenadora da Caminhada Sinodal tem também por missão recolher “as respostas vindas dos diversos grupos” e prepar “o texto de propostas a submeter à reflexão de cada Assembleia” do Sínodo Diocesano.

Para D. João Lavrador a caminhada sinodal é uma “experiência que atingirá toda a diocese e que convoca todos os batizados a uma participação ativa na vida da Igreja”, numa uma “caminhada em conjunto”.

No documento de nomeações dos padres para diferentes paróquias do Arquipélago dos Açores, o bispo de Angra diz contar com “o dinamismo, a dedicação, a criatividade” dos líderes paroquiais, agradece a “disponibilidade manifestada pelos sacerdotes que mudam de atividade pastoral” e pede “às comunidades cristãs que sejam acolhedoras e agradecidas”.

PR