Bispo do Funchal visitou Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny

Foto: Duarte Gomes

D. Nuno Brás visitou ao fim da tarde de terça-feira, dia 19 de março, a Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny, onde era aguardado pela direcção, alguns docentes e alunos. 

Com 70 anos, celebrados a 13 de outubro de 2018, a São José de Cluny foi descrita pelo prelado como sendo “uma escola importante na vida dos madeirenses”, já que “forma enfermeiros que são essenciais não só nos hospitais, mas também em tantas outras situações da vida”. D. Nuno Brás, disse ainda que “é sempre bom termos alguém que ajuda, que cuida, que facilita a nossa vida, porque já nos basta estar naquela fragilidade do sofrimento”.

Depois de frisar que o “cuidado na formação dos enfermeiros é sempre algo essencial”, o bispo do Funchal sublinhou que a São José de Cluny é, nesse aspeto e não só, “uma escola cheia de tradição”, que “já formou muitos milhares de enfermeiros e cuja história, em muitos momentos, se confunde com a da própria ilha”.

Recorde-se que esta visita teve lugar no Dia de São José, o que nos remete para o “cuidado do São José Pela Sagrada Família”, um cuidado que se confunde, de certa forma, com este cuidado dos enfermeiros”.

Quanto a Maria Merícia Jesus, diretora deste estabelecimento de ensino superior, a mesma disse ao Jornal da Madeira ser “com muito agrado que recebemos a visita do senhor Bispo” tanto mais que, explicou, “esta é uma escola católica, que privilegia os valores humanos, e está vocacionada para formar profissionais que cuidam do outro na sua vulnerabilidade”. 

Ciente desta missão a São José de Cluny tem procurado, de acordo com a sua diretora, “estar na vanguarda”, providenciando a formação de que os enfermeiros precisam, mas também “estando atenta às necessidades da população”. 

Refira-se que a Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny é frequentada actualmente por 240 estudantes, “divididos pelo Curso de Licenciatura, pós-licenciaturas e mestrados”.

A visita terminou com a celebração de uma Eucaristia, em cuja homilia D. Nuno sublinhou “dois aspetos centrais”. Um deles é a “fidelidade de Deus”, o outro a fé de um homem – São José – que dá “um passo maior do que aquilo que ele poderia dar por si próprio” ao “aceitar o estado de Maria”. E fá-lo apenas “porque Deus lhe pede”. Isto é, disse, “a fé”, na sua simplicidade. Aquilo que nos faz dar passos que de outra forma não seriamos capazes.

Neste contexto, o prelado fez votos para que a São José de Cluny continue a ser “uma escola com capacidade para formar técnicos muito competentes”, mas sobretudo seja “uma escola de humanidade e de fé”, onde percebemos “Deus cumpre, que Deus é fiel”. Uma escola de “gente que percebe que Deus está sempre presente” e que, por isso mesmo “é capaz de dar o passo” e “é capaz de dar testemunho e de convidar os outros à fé”.