D. António presente em encontro da CIRP reconhece e agradece o trabalho das várias congregações

D.R.

Realizou-se este sábado, dia 29 de dezembro, no Convento de Santa Clara, um encontro da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP – Funchal), que contou com a presença do bispo diocesano.

Na oportunidade D. António Carrilho saudou os presentes, e através deles “todos aqueles que estão ligados cada uma das congregações”, cujo trabalho reconheceu e agradeceu. Depois de sublinhar que cada uma tem “o seu carisma ou carismas, mais plural ou mais determinado e limitado a determinadas áreas”, frisou que “todas têm um papel relevante na vida da nossa Igreja Diocesana”. Umas, disse ainda, “são mais antigas” outras mais recentes, porque “a Igreja tem de ser dinâmica”.

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Apesar de reconhecer as “limitações” e a existência de “comunidades mais reduzidas e formadas por pessoas mais velhas e com menos possibilidades”, D. António disse saber que “há um esforço, e por vezes uma exigência até de trabalho, que é superior àquilo que são as próprias capacidades das pessoas”. Foi esse esforço e dedicação que o bispo diocesano quis reconhecer e agradecer, ainda que “sem especificar e dizer todas as comunidades, todos os serviços ou todas as casas”.

Referindo-se depois ao Dia do Consagrado, que se celebra anualmente a 2 de fevereiro, o prelado desejou que este fosse um dia marcante e que “houvesse a possibilidade de o celebrar não só com um representante de cada congregação”, mas com mais de “um elemento por cada uma delas”. É que, explicou, “há momentos que são para ser vividos e participados pelo maior número de pessoas possível” e não apenas por uma, que vai em nome das restantes, e que depois “chega a casa e diz o que é que se passou”. São frisou, momentos para “se ter a experiência e  a vivência da fé em comunidade.”

São estes encontros, disse, que “servem para nos conhecermos uns aos outros”, e é importante que assim seja, para “sentirmos que a nossa entrega generosa da vida é realmente participada e faz comunhão”. E o “fazer comunhão significa exatamente nos conhecermos uns aos outros e darmos as mãos, num serviço que é comum” e ao mesmo tempo “complementar”, porque “não se esgota no trabalho de uma pessoa, de um grupo ou de uma congregação”. Por outras palavras, o fundamental é perceber que todos têm uma missão na sua génese e que, em Ano Missionário, é importante “reforçar essas diversas formas de a concretizar”. Para isso, e para além dos carismas, é preciso perceber “quais as realidades em que estão inseridos e das possibilidades de ‘intervenção’, na linha do anúncio e do testemunho”.

Depois de explicar as intenções do Papa ao convocar um Mês Missionário para Outubro de 2019 e dos bispos portugueses ao alargarem esse mês para um ano, D. António sublinhou que a ideia é precisamente que, durante este tempo, “olhemos à nossa volta”, no “concreto da nossa vida diária”, onde é que ainda “faz falta” e “sentido” o “anúncio do evangelho”, sem esquecer também a evangelização “Ad Gentes”. É esta “dupla faceta” que tem este ano, que na nossa Diocese tem como lema ‘Ser Cristão, Viver em Missão’ e que vem “exigir de todos” sem excepção, a maior dedicação e empenho.