Papa Francisco vai participar no encontro mundial das famílias na Irlanda em agosto

Papa Francisco benze o ícone do Encontro Mundial das Famílias na Audiência Geral | Roma 21.03.2018 | Foto: Vatican Media

L’Osservatore Romano

O Papa estará em Dublim de 25 a 26 de agosto para participar nos dias conclusivos do novo encontro mundial das famílias, anunciou o próprio Francisco durante a audiência geral de quarta-feira 21 de março, na qual participou uma delegação dos promotores e organizadores do encontro, proveniente da Irlanda. Em particular, duas famílias apresentaram o ícone, símbolo do encontro, que foi benzido no final da audiência.

Ao garantir a sua presença na festa das famílias, programada para a tarde de 25 de agosto, e na solene celebração eucarística do dia 26, o Pontífice agradeceu «às autoridades civis, aos prelados e ao bispo de Dublim, bem como a todos os que colaboram para preparar esta viagem».

Anteriormente, dando continuidade ao ciclo de catequeses dedicadas a missa, o Pontífice falou sobre a comunhão sacramental, mas não antes de ter oferecido uma reflexão improvisada sobre a estação que hoje tem início.

«Hoje — começou — é o primeiro dia de primavera», tempo em que «florescem as plantas, as árvores». Por isso, é preciso perguntar se uma «árvore, uma planta que não são regadas pela chuva ou artificialmente, podem florescer bem». E a resposta foi negativa, assim como não podem florescer «uma árvore e uma planta sem raízes». Para Francisco esta é «uma mensagem»: com efeito, «a vida cristã deve florescer em obras de caridade, em gestos de bem». E «a raiz é Jesus». Por isso, «se não estiveres com Jesus, não florescerás. Se não regares a vida com a oração e os sacramentos», não é possível ter «flores cristãs». Por isso, desejou aos presentes «uma primavera florida de boas obras, virtudes e gestos de bem pelos outros», com uma recomendação conclusiva: «nunca cortemos as raízes com Jesus».

De resto, acrescentou o Papa, retomando a temática geral da catequese, «quando recebes a Eucaristia, tornas-te corpo de Cristo». E «enquanto nos une» a Jesus, «arrancando-nos dos nossos egoísmos, a comunhão une-nos àqueles que são um só nele». Eis, então, «o prodígio da comunhão: tornamo-nos aquilo que recebemos».